Notícia

Novas descobertas sobre a vitamina D e a absorção intestinal de cálcio podem minimizar perda óssea

Pesquisa pode levar a novas estratégias que podem compensar a má absorção de cálcio e aumentar a eficácia da absorção intestinal de cálcio para minimizar a perda óssea

Pixabay

Fonte

Universidade Rutgers

Data

terça-feira, 8 dezembro 2020 10:40

Áreas

Nutrição Clínica. Nutrição Coletividades. Nutrição Funcional

Estudo da Universidade Rutgers, nos Estados Unidos, descobriu que a vitamina D regula o cálcio em uma seção do intestino que anteriormente se pensava não ter um papel fundamental. As descobertas têm implicações importantes sobre como a doença intestinal, incluindo a colite ulcerativa e a doença de Crohn, pode interromper a regulação do cálcio.

Em uma pessoa saudável, o corpo absorve cálcio para manter os ossos fortes e realizar outras funções importantes, como ajudar os músculos a se moverem e os nervos a transmitirem mensagens entre o cérebro e partes do corpo. A vitamina D é fundamental para a absorção de cálcio do intestino e para o funcionamento do intestino.

O estudo, publicado na revista científica Molecular and Cellular Biology, destaca a importância dos segmentos distais do intestino – incluindo o cólon – na regulação da vitamina D do cálcio e da calcificação óssea. Anteriormente, pensava-se que essa regulação ocorria apenas no intestino proximal, a primeira seção do intestino imediatamente após o estômago.

A partir do estudo, os pesquisadores também descobriram que um transportador de manganês – um elemento essencial que desempenha um papel em muitos processos celulares – foi um dos genes mais induzidos pela vitamina D no intestino proximal e distal.

A principal autora do estudo, Dra. Sylvia Christakos, professora da Universidade Rutgers, afirmou que essas descobertas sugerem que a vitamina D também desempenha outras funções. “As descobertas sugerem que a vitamina D pode ter um papel não apenas na absorção de cálcio, mas também na regulação celular de outros íons essenciais e na função das células-tronco intestinais”, disse a pesquisadora.

Esta pesquisa pode levar a novas estratégias que podem compensar a má absorção de cálcio e aumentar a eficácia da absorção intestinal de cálcio para minimizar a perda óssea devido à cirurgia bariátrica, ressecção do intestino delgado ou absorção reduzida de cálcio após a menopausa ou devido ao envelhecimento.

Acesse o resumo do artigo científico (em inglês).

Acesse a notícia na página da Universidade Rutgers (em inglês).

Fonte: Patti Verbanas, Universidade Rutgers. Imagem: Pixabay.

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