Notícia

UFRN busca ampliar uso de medicamentos fitoterápicos

Fitoterapia consiste no tratamento ou prevenção de doenças através das plantas

Pixabay

Fonte

UFRN | Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Data

quarta-feira, 29 agosto 2018 11:40

Áreas

Nutrição Clínica. Nutrição Coletividades. Nutrição Funcional

Um chá para aliviar uma dor de cabeça, ou um lambedor para curar uma gripe: não é raro ouvir alguém falando sobre os benefícios dos remédios naturais para curar doenças do organismo humano ou de animais. Essa prática chama-se Fitoterapia, que consiste no tratamento ou prevenção de doenças através das plantas.

Algumas pessoas costumam pensar que Fitoterapia e Fitoterápico têm o mesmo significado, mas é preciso ter cuidado para não confundir: o segundo é o produto que passa por todas as fases de uma pesquisa até se tornar o medicamento final.

Segundo o professor do Departamento de Farmácia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Idivaldo Micali, a Portaria 971 do Ministério da Saúde reconheceu em 2006, as plantas medicinais como uma das práticas complementares de saúde. Três anos depois, surgiram os Fitoterápicos, os medicamentos que compõem a prática, a Relação Nacional de Plantas Medicinais de interesse do SUS, RENISUS. O objetivo da relação é servir de base para pesquisas nessa área. As espécies que estão na lista foram avaliadas segundo as categorias do Código Internacional de Doenças (CID-10).

Atualmente, existem doze medicamentos fitoterápicos aprovados e ofertados no SUS. “Além desses doze medicamentos fitoterápicos que temos, há setenta e uma plantas que compõem a RENISUS. Eles estão na fila para estudos, têm potencial para serem medicamentos”, destaca o professor.

Uma dessas plantas é a Arrabidaea Chica, conhecida popularmente como Crajiru. Comum na Floresta Amazônica, tem propriedades anti-inflamatórias. Em algumas tribos indígenas, usam o chá contra a conjuntivite. Além disso, também é usada no combate à anemia, por conter alto teor de ferro nas suas folhas.

O professor Idivaldo Micali está otimista com a entrada de novos medicamentos fitoterápicos para a oferta do SUS, mas reconhece as dificuldades para atingir o objetivo final. “Para que um produto chegue até essa classificação, segue por várias etapas. Por exemplo, antes de aplicar em um indivíduo para observar o resultado, eu tenho que ter passado pela fase dois, que acontece numa cultura celular”, esclarece.

Segundo o pesquisador, o investimento financeiro na área é pouco. “Se eu divulgar, por exemplo, que quero desenvolver uma nova droga, e que ela é promissora, e que é muito cara, vai chover laboratório para investir na pesquisa, mas se for um produto alternativo, e não tiver ainda uma demanda importante, eu vou ter dificuldade”, explica.

Acesse a notícia completa na página da Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

Fonte: AGECOM, UFRN. Imagem: Pixabay

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