Notícia

Projeto da UFAL busca popularizar consumo de Pancs

A pesquisa sobre Pancs é realizada em comunidades de agricultores e extrativistas em município alagoano e tem o objetivo de levantar uma série de informações que as tornem mais conhecidas e consumidas pelo público

Wikimedia Commons

Fonte

Ufal | Universidade Federal de Alagoas

Data

sábado, 29 agosto 2020 08:25

Áreas

Agricultura. Nutrição Coletividades

Tornar as Plantas Alimentícias Não Convencionais (Pancs) conhecidas, popularizar o consumo, incrementar a renda de agricultores e indicar formas de extração sustentável. Esses são os principais objetivos do projeto premiado internacionalmente e liderado pela professora Dra. Patrícia Medeiros do Campus de Engenharias e Ciências Agrárias (Ceca) da Ufal.

Com esse estudo, a docente da Universidade Federal de Alagoas (Ufal)  conta que “foi a única brasileira a ser premiada pela edição 2020 do Prêmio International Rising Talents L’Oréal – Unesco e a primeira pesquisadora de uma instituição do Nordeste a conquistar a premiação”. O resultado foi divulgado em março deste ano. Em 2019, ela também foi uma das ganhadoras da edição nacional do prêmio.

A pesquisa sobre Pancs está em andamento e é realizada em comunidades de agricultores e extrativistas do município alagoano de Piaçabuçu. O objetivo é levantar uma série de informações que as tornem mais conhecidas pelo público e, consequentemente, sejam mais consumidas. “Já realizamos o inventário etnobotânico. Estamos na etapa dos estudos ecológicos nas áreas de restinga, da avaliação sensorial das plantas e do formulário on-line para identificar o público-alvo mais propenso a consumi-las”, explica a professora.

As frutíferas nativas silvestres, a exemplo do jenipapo, aroeira, araçá do mato e cambui, foram escolhidas como foco do trabalho. “Elas servem de alimento, mas são desconhecidas pela maioria das pessoas, especialmente em áreas urbanas. Essas comunidades já as comercializam e a popularização delas poderia incrementar a renda”, afirma

A Dra. Patrícia Medeiros também relata que, durante o estudo, serão feitas avaliações para verificar o quanto de cada fruta pode ser extraída das áreas de vegetação nativa, para indicar formas de uso sustentável, e o perfil socioeconômico mais propenso para consumir. “Além disso, queremos saber se o fato de as pessoas saberem que a fruta é considerada ‘não convencional’ influencia na aceitação ou não. Se o nome Panc influencia de forma positiva ou negativa”, diz a pesquisadora ao considerar a “neofobia alimentar”, isto é, o fato de as pessoas possuírem uma aversão a consumir coisas novas.

Acesse a notícia completa na página da Ufal.

Fonte: Thâmara Gonzaga, Ufal.  Imagem: Wikimedia Commons

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