Notícia

Biosensor identifica tipos diferentes de carnes

O biosensor é capaz de analisar a presença de carne de cavalo, boi, cachorro, galinha, coelho e porco, além de identificar a quantidade

Pixabay

Fonte

FAPEMIG | Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais 

Data

sábado, 13 julho 2019 11:00

Áreas

Biotecnologia. Ciência e Tecnologia de Alimentos

Pensando em evitar fraudes em carne que pesquisadores da Fundação Ezequiel Dias (Funed), em colaboração com pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), desenvolveram um biosensor para controlar a qualidade dos alimentos e identificar fraudes. A pesquisa conta com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG).

O dispositivo é simples, pequeno, portátil, além de ser de fácil manuseio e fornecer resultados rápidos, seguros e com menos etapas. Ele é capaz de analisar a presença de carne de cavalo, boi, cachorro, galinha, coelho e porco, além de identificar a quantidade. “Fizemos vários testes nos quais detectamos que, muitas vezes, a descrição no rótulo não confere com o produto. Por isso, o biosensor ajudará no controle de qualidade e, como consequência, na saúde do consumidor”, explica o coordenador das pesquisas, Dr. Luiz Guilherme Heneine.

A aplicabilidade do produto é diversa. Sabe-se que, nas indústrias, as misturas podem ser realizadas visando maior lucro, mas o empresário que quiser exportar seus produtos adequadamente pode usar o teste como uma ferramenta de rastreabilidade e, desta forma, comprovar a qualidade da carne. Os órgãos reguladores também podem usar o biosensor para fiscalizar se os ingredientes citados no rótulo estão de acordo com as proporções autorizadas e identificar misturas impróprias. No Brasil, ainda não existe tecnologia para essa finalidade. De acordo com o pesquisador, a Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig) tem assessorado na montagem de um plano de negócio.

Funcionamento
Os biosensores detectam a presença ou ausência de uma substância através da ligação de um biocaptor (nesse caso um anticorpo específico para determinada espécie de carne) e enviam essa informação através de energia elétrica ou óptica para circuitos eletrônicos, que as amplificam, permitindo aos operadores dos equipamentos receberem a informação para análise posterior. Existem vários tipos de biosensores. Nesse caso, os pesquisadores usam o impedimétrico. Ele sinaliza quando algo atrapalha o equilíbrio que existia, aumentando a resistência à passagem da corrente elétrica. Isso torna possível identificar a espécie de carne em função do anticorpo presente no biosensor.

Acesse a notícia completa na página da FAPEMIG.

Fonte: Roberta Nunes, Minas Faz Ciência – FAPEMIG. Imagem: Pixabay.

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