Destaque

Primeiro azeite extravirgem da Chapada Diamantina é produzido com tecnologia Epamig

Fonte

OPAS | Organização Pan-Americana da Saúde

Data

domingo, 28 fevereiro 2021 16:25

Um caminhão refrigerado carregado com mais de 1,6 tonelada de azeitonas partiu do município baiano de Rio de Contas, na Chapada Diamantina, com destino ao Sul de Minas Gerais. O objetivo da viagem, de mais de 20 horas de duração, foi levar os frutos para a extração do primeiro azeite extravirgem de azeitonas plantadas no Nordeste do Brasil.

A extração do azeite ocorreu em Maria da Fé, no Campo Experimental da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig). No total, foram produzidos 280 litros de azeite que serão analisados por especialistas da área. Atestar a qualidade final do produto será mais um passo para consolidar de vez a entrada de municípios baianos no mercado de azeites extravirgem brasileiros.

Essa foi a primeira vez que uma região da Bahia produziu azeitonas em quantidade e qualidade suficientes para produção de azeite. Segundo o empresário Christophe Chinchilla, o plantio das mudas foi realizado em uma fazenda experimental de Rio de Contas há cerca de quinze anos. A primeira colheita, ainda modesta, ocorreu em 2018. Três anos depois, e após algumas correções agronômicas, a nova colheita animou o empresário e outros produtores da região.

Christophe diz acreditar no potencial produtivo e no terroir das oliveiras de Rio de Contas. “Aqui na região já temos produtores em outros municípios com pequenas floradas. Tudo isso sugere que o potencial da Chapada Diamantina é grande. Sem contar no ‘terroir’ de Rio de Contas, que é muito especial. Temos um microclima muito diferenciado e tudo que sai daqui possui uma qualidade incrível”, destaca.

Ainda de acordo com Christophe, a história de plantio de azeitonas na Chapada Diamantina começou com o seu pai, Didier Chinchilla. Natural do sul da França, região de Provence, Didier queria encontrar no Brasil condição edafoclimática que lembrasse de alguma forma sua terra natal, famosa pelo plantio de oliveiras e produção de azeite. Em Rio de Contas, o francês se sentiu “em casa” ao constatar dias com tempo seco, noites frias e ventos constantes.

Da Europa para o Brasil

As oliveiras são originárias do Mediterrâneo. A atividade da olivicultura precisa de frio para que as plantas produzam flores e, consequentemente, azeitonas. Latitudes entre 30º e 40º são indicadas, tanto no hemisfério Norte como no hemisfério Sul. É por esse motivo que grande parte da produção de azeite no Brasil vem de regiões mais ao Sul do país, sobretudo de municípios do Rio Grande do Sul.

Acesse a notícia completa na página da Epamig.

Fonte: Comunicação, Epamig.

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