Produção Consciente

Pesquisa da UFRRJ utiliza resíduos de panificação para desenvolvimento agropecuário

A ocorrência de perdas é comum no processo de ensilagem, mas o método estudado contribuiu para a redução das perdas e para o aumento na eficiência da produção, o que reduz os impactos ambientais

Divulgação PPGZ-UFRRJ

Fonte

UFRRJ | Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

Data

16 junho 2020

Áreas

Agropecuária, Zootecnia

A utilização de resíduos oriundos da fabricação de pães e bolos para a alimentação animal é conhecida dos pecuaristas, mas impõe desafios, tanto para a formulação das dietas, devido à falta de padrão do material, quanto para a estocagem, devido às altas chances de proliferação de fungos e toxinas. Em busca de soluções para estas questões, pesquisadores do Programa de Pós-Graduação em Zootecnia (PPGZ/UFRRJ) avaliaram a adição dos resíduos de panificação no processo de ensilagem, o que resultou em aumento na eficiência de produção e redução na geração de efluentes.

“Os resíduos da indústria alimentícia podem ser importantes para o desenvolvimento agropecuário considerando as mais variadas formas de utilização. A pesquisa busca formas eficientes de uso destes resíduos, bem como transferência de tecnologias ao setor produtivo”, explica o professor do Instituto de Zootecnia (IZ), Dr. Rondineli Pavezzi Barbero, coordenador do estudo.

O processo de ensilagem consiste no armazenamento em condições anaeróbias de plantas colhidas no período chuvoso, para utilização na alimentação dos rebanhos durante o período seco, quando as condições climáticas impactam negativamente o pasto. As plantas que servem como fonte de alimento para os animais são chamadas de forrageiras.

O estudo da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) foi realizado em conjunto com fazendas comerciais do estado do Rio de Janeiro que já faziam uso isolado dos resíduos de panificação para alimentar bovinos. “A ideia foi testar a conservação conjunta da silagem com o resíduo. A adição na ensilagem pode proporcionar melhores condições de armazenamento tanto para as plantas forrageiras, quanto para o resíduo de panificação”, diz o Dr. Barbero.

O docente explica que, no estudo, a planta forrageira capim-elefante foi colhida com diferentes idades, o que implica em variações na produtividade e características fermentativas importantes no processo de conservação, triturada e misturada a um percentual de até 15% do resíduo de panificação para, então, ser ensilada. Em pequena escala, este processo pode ser realizado manualmente, como feito na pesquisa. Em grande escala, podem ser utilizadas máquinas na ensilagem, como tratores e misturadores.

Acesse a notícia completa na página da UFRRJ.

Fonte: Michelle Carneiro, CCS-UFRRJ.  Imagem: Divulgação PPGZ-UFRRJ.

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