Notícia

Super Arroz: pesquisas utilizam a biofortificação para melhorar as concentrações de nutrientes no cereal

Para a pesquisadora, o foco principal para o consumo biofortificado de arroz seriam as escolas e creches públicas como forma de melhorar a alimentação das crianças, e também de famílias de baixa renda

Karina Mascarenhas, UFLA

Fonte

UFLA | Universidade Federal de Lavras

Data

sábado, 1 junho 2019 14:00

Áreas

Agricultura. Agronomia. Ciência e Tecnologia de Alimentos. Ciências Agrárias

Parte da dieta alimentar de milhões de pessoas, o arroz é um dos cerais mais produzidos no mundo. Sua importância é tamanha que seu cultivo é realizado nos cinco continentes. Dados da Food and Agriculture Organization of the United Nations (FAO) apontam que o consumo brasileiro de arroz é de aproximadamente 52,5 quilogramas por habitante por ano. Fonte de carboidratos, proteínas, sais minerais e vitaminas, o alimento é um dos grandes aliados para conter a fome no mundo.

Na Universidade Federal de Lavras (UFLA),  a professora Dra. Flávia Barbosa Silva Botelho coordena o Programa Melhor Arroz, realizado em parceria com a Epamig e a Embrapa Arroz e Feijão. Entre as linhas de pesquisa desenvolvidas pelo programa, há cerca de dois anos teve início a biofortificação com zinco e selênio. “O Departamento de Ciência do Solo (DCS) entra com a biofortificação agronômica, e nós entramos com a biofortificação genética, que estuda a variabilidade genética dos nossos materiais para que o produtor possa aplicar zinco ou selênio de forma que esse nutriente possa ser absorvido da melhor forma pela planta. Assim, teremos um grão totalmente biofortificado por zinco e selênio”, explica a Dra. Flávia.

De acordo com a pesquisadora, são avaliados mais de 40 genótipos do banco de elite de grãos de arroz – que são sementes que já foram testadas e estão no programa de melhoramento há mais de oito anos. “Começamos primeiro testando 20 linhagens elites do nosso programa, e verificamos que algumas absorvem a quantidade perfeita de zinco para recomendação. No momento em que lançarmos essas linhagens com melhores resultados, elas serão um diferencial de escolha pelo seu apelo político e social”.

Acesse a notícia completa na página da UFLA.

Fonte: Dcom, UFLA.  Imagem: Karina Mascarenhas, UFLA.

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