Notícia

Projeto Estufa Hidropônica pode ser levado para África

Fonte

UNISUL | Universidade do Sul de Santa Catarina

Data

sábado, 23 março 2019 15:30

Áreas

Agricultura. Agronomia. Ciência e Tecnologia de Alimentos. Ciências Agrárias

Os pesquisadores estão estudando o desenvolvimento de um módulo de produção hidropônico domiciliar. Desse modo será possível que as pessoas tenham em seu próprio quintal um modelo da estufa. A nova fase do projeto também chamou a atenção do ganhador do Prêmio Nobel da Paz, Benny Dembitzer, que deseja levar, caso os resultados sejam promissores, os módulos para países da África, como Malawi e Nigéria.

A estufa hidropônica, uma parceria entre a Unisul e a Universidade de Cambridge, na Inglaterra, é um projeto que visa a sustentabilidade, já que sua produção pode resultar em uma economia de até 90% de água. “O projeto é relativamente simples, mas que possui um impacto muito grande, tendo em vista que você consegue produzir alimentos em regiões onde as pessoas têm dificuldade em conseguir alimentação saudável, onde têm escassez de água e falta de energia elétrica”, esclarece o professor Dr. Celso Albuquerque, responsável pelo projeto.

A próxima etapa do projeto é implementar estes pequenos módulos em algumas residências na cidade de Tubarão. A previsão é que em julho já estejam prontas as estufas. Segundo o Dr.Celso, serão produzidos cinco a oito módulos para famílias que residem em comunidades mais afastadas. “Faremos também uma capacitação destas pessoas com relação a produção e manuseio. Haverá também o acompanhamento da evolução das pessoas e da produção”, reforça o Dr. Celso.

Interesse do ganhador do Nobel da Paz

O professor Benny Dembitzer possui vários trabalhos na África Subsaariana e demonstrou interesse nos módulos individuais que estão sendo desenvolvidos na Unisul. Segundo o professor Dr.Baltazar Guerra, coordenador do Centro de Desenvolvimento Sustentável (Greens) da Unisul, há a possibilidade de levar este projeto para o continente africano. “Nós temos essa ambição. A ideia é que as famílias possam produzir seus próprios alimentos, em uma região que tem escassez de água. Por consequência estaremos reforçando a segurança alimentar, a preservação da água e a importância da produção dos alimentos”, esclarece.

Acesse a notícia completa na página da UNISUL.

Fonte: UNISUL. Imagem: Divulgação.

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