Notícia
Pesquisador desenvolve sorvete à base de algaroba com quipá que pode ter potencial medicinal
Novo tipo de sorvete sem açúcar comercial e sem nenhuma lactose, à base de algaroba, inclui na receita ingredientes como o quipá, espécie de cacto nativo da caatinga
Divulgação, Fapesb
Fonte
Fapesb|Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia
Data
quinta-feira, 4 fevereiro 2021 15:40
Áreas
Agronegócio. Biotecnologia. Ciência e Tecnologia de Alimentos. Engenharia de Alimentos
Adriano Xavier, ressalta diversos benefícios do sorvete à base de algaroba para a saúde. “Sem conservantes, nem aditivos químicos, o sorvete também não conta com nenhuma substância cancerígena, nem mesmo glúten”, destacou.
O que impressiona pela falta de ingredientes presentes em doces mais comuns, pode gerar suspeita por parte do consumidor quanto ao sabor do produto, algo que o inventor faz questão de tranquilizar. “Esse sorvete pode ser consumido por pessoas que tem problemas de saúde, como intolerância à lactose, por ser um alimento medicinal, nutricional, natural, orgânico, multifuncional, bioativo, vitamínico e 100% vegetal.
A maioria das pessoas se surpreende pelo sabor ao descobrir que um doce pode ser nutritivo e saudável ao mesmo tempo. Em junho de 2018, em uma mostra sensorial na Feira de Gastronomia de Paris, na França, tive a oportunidade de expor o produto em um stand que foi muito bem recepcionado pelo público”, declarou Adriano, que já criou 14 alimentos, dentre os quais estão sete doces pastosos e cremosos.
De acordo com Adriano, o sorvete possui alto valor nutritivo e sensorial, principalmente por ser um alimento misto rico em vitaminas A, B e C, proteínas, minerais, cálcio, ômega 3, ferro, potássio, dentre outros.
Ele explica que devido ao fato da receita incluir ingredientes medicinais, como o Quipá, espécie de cacto nativo da caatinga, o consumo do produto aumenta a capacidade respiratória, previne e controla a diabete, protege o coração, por evitar a absorção de colesterol no intestino e formação de placas de gorduras nas artérias, regula a pressão arterial, auxilia na perda de peso, pois possui fibras e proteínas, e esta é só uma parte das funções atribuídas ao doce.
“Recentemente, fui aprovado no edital Centelha da Fundação de Amparo à Pesquisa da Bahia (Fapesb), que vai apoiar financeiramente, 27 ideias inovadoras ao redor do Estado. Além disso, desde 2019, já recebo pedidos de exportação de países como Alemanha, Argentina, República Theca, Espanha, Portugal, Suíça e Moçambique”, disse Adriano.
Para a Dra. Adélia Pinheiro, secretária de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado da Bahia, programas como o Centelha Bahia existem para apoiar ideias inovadoras como esta. “Com o nosso investimento robusto, conseguimos alcançar micro e pequenas empresas que precisavam de uma oportunidade, isso é política pública à serviço da sociedade”, completou a Dra. Adélia, lembrando que, em breve, o Centelha II estará disponível para apoiar novos projetos em toda a Bahia.
Acessar a notícia completa na página da Fapesb.
Fonte: Ascom – Fapesb. Imagem: Divulgação, Fapesb.
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