Notícia

Pesquisa relaciona obesidade e inflamação cardíaca

Estudo que alerta sobre perigos da dieta ocidental recebeu o principal prêmio da categoria Ciências da Vida na 31ª edição do Congresso de Iniciação Científica (CIC) da Unesp

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Fonte

UNESP | Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho

Data

sexta-feira, 29 novembro 2019 11:45

Áreas

Nutrição Clínica. Nutrição Coletividades. Saúde Pública

Pesquisa científica que estuda a relação entre obesidade e inflamação cardíaca e alerta sobre os perigos de uma dieta rica em açúcares, gorduras e alimentos ultraprocessados recebeu o principal prêmio da categoria Ciências da Vida na 31ª edição do Congresso de Iniciação Científica (CIC) da Unesp, realizado em Sorocaba e encerrado no último dia 26.

O trabalho intitulado “Remodelamento cardíaco em modelo de obesidade: correlação entre alterações ecocardiográficas, componentes da dieta ocidental e índice de adiposidade”, de autoria de Pedro Rizzi, estudante do 5º ano de nutrição no Instituto de Biociências, câmpus de Botucatu, foi desenvolvido sob a orientação da professora Dra. Camila Renata Correa, que atua na Unidade de Pesquisa Experimental da Faculdade de Medicina (Unipex).

“Neste trabalho, apresento um pouco do hábito alimentar de hoje, que está baseado na dieta ocidental, rica em açúcares, gorduras e alimentos ultraprocessados. Este tipo de alimentação está associado a obesidade, um fator de risco para doenças cardíacas”, explica Pedro Rizzi.

Segundo o estudante de nutrição da Unesp, o objetivo do estudo foi avaliar se o aumento desses macronutrientes e o índice de adiposidade corporal, através dessa dieta obesogênica, guardam relação com alterações morfológicas e funcionais no coração. “Nossos resultados apresentaram que o coração sofre mudanças importantes em sua estrutura e diminuição de sua função devido ao consumo aumentado de gorduras e carboidratos, assim como no aumento de gordura corporal”, afirma Rizzi.

O graduando revela ter se debruçado sobre esse projeto de iniciação científica ao longo dos últimos quatro anos e acredita que esse estudo, além de contribuir para o seu crescimento acadêmico, pode ajudar o trabalho dos profissionais da saúde, em especial na conscientização de pacientes obesos sobre o tema.

“Meu trabalho contribui para evidenciar que essa condição (obesidade) é, sim, uma doença inflamatória e afeta importantes órgãos. Devemos cada vez mais nos aprofundar em mecanismos de mudanças de estilo de vida e manutenção de saúde”, afirma Pedro Rizzi. “Quanto mais conhecimentos produzirmos para destacar as complicações que o excesso de peso e o consumo exacerbado de açúcares e gorduras causam, mais facilitado será o trabalho dos profissionais da saúde”, afirma o futuro nutricionista.

Acesse a notícia completa na página da UNESP.

Fonte: Fabio Mazzitelli, UNESP.  Imagem: iStock.

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