Notícia

Melhoramento genético e avanços tecnológicos ajudam a tornar a carne suína mais saudável e nutritiva

Professor da UFLA fala sobre os mitos e verdades por trás do consumo da carne suína

Pixabay

Fonte

UFLA | Universidade Federal de Lavras

Data

sexta-feira, 3 agosto 2018 16:00

Áreas

Agronegócio. Nutrição Coletividades. Pecuária. Zootecnia

Os cortes suínos são apontados por especialistas como fontes de proteína de alto valor biológico e sem o teor de gordura que se imaginava, devido aos avanços da suinocultura moderna. “Temos cortes de carne suína que são tão magros quanto qualquer outro de frango ou peixe, por exemplo,” explica o professor do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Lavras (UFLA) Dr. Vinícius de Souza Cantarelli.

Segundo a Confederação da Agricultura e Pecuária (CNA), o Brasil é o quarto maior produtor e exportador mundial de carne suína. Apesar disso, o consumo no país ainda é pequeno. “O brasileiro ainda consome pouca carne suína quando comparado com a população de países desenvolvidos. Do pouco que consumimos, a maioria é de processados. Nós não consumimos tanto a carne in natura, como a costelinha de porco, o lombo, a copa do lombo ou até mesmo os cortes que estão no pernil, já que o suíno também tem alcatra, patinho e colchão mole”, destaca o Prof. Cantarelli.

A alimentação dos suínos também evoluiu para rações preparadas para cada fase da vida. “A dieta é formulada de acordo com a fase do animal, buscando a eficiência de produção e qualidade da carne. Uma nutrição correta e o melhoramento genético são alguns dos fatores que fazem da suinocultura um sistema cada vez mais sustentável” comenta o especialista. Minas Gerais é o estado onde mais consome carne suína no País. Enquanto a média nacional é de 15 quilos per capita/ano (dados de 2015), em território mineiro é de 21 quilos per capita/ano, de acordo com a Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg). Um dos fatores apontados para esse baixo consumo é a mistificação por trás da carne suína, por isso, perguntamos ao profissional sobre o que é verdade e o que é mito. Confira:

A Carne suína transmite doenças?

“Existe o mito de que a carne de porco transmitiria principalmente a cisticercose, doença causada pela ingestão de água ou alimentos contaminados por ovos do parasita Taenia solium. “As pessoas relacionam essas doenças com a carne suína basicamente, sendo que o maior risco hoje vem das verduras e depende da sua origem. Nas condições em que os suínos são criados atualmente nas granjas, as chances são quase zero. Claro que, como qualquer produto de origem animal ou vegetal, existem riscos. Por isso, é muito importante sabermos a procedência não só da produção, mas também de qual frigorífico esse produto está vindo.”

Faz mal cozinhar usando gordura suína?

“Muitas pessoas utilizam no dia a dia a banha do suíno para preparar suas refeições, outros deixaram de usá-la por acreditar que faz mal à saúde. O professor explica que a gordura do suíno está entre as mais saudáveis: “Fala-se muito em óleo de coco e a gordura suína é praticamente a mesma coisa, tão saudável quanto esse óleo,  além de ter um valor mais acessível, é até mais saudável que os óleos vegetais, conforme pesquisas publicadas em revistas de alto impacto já apontaram”.

Acesse a notícia completa na página da Ufla

Fonte: DCOM, UFLA.  Imagem: Pixabay

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