Notícia

Fibras alimentares e inchaço abdominal

A inclusão de fibras na dieta tem impacto positivo na normalização das concentrações de lipídeos sanguíneos, redução dos níveis glicêmicos, aumento do bolo fecal, melhoria do trânsito intestinal, entre outros

Pixabay

Fonte

Ministério da Saúde - Universidade Federal de Minas Gerais

Data

segunda-feira, 11 novembro 2019 10:55

Áreas

Nutrição Coletividades. Saúde Pública

As fibras dietéticas são componentes vegetais que não são digeridos pelas enzimas gastrointestinais. De modo geral, estão presentes nos cereais integrais, sementes, legumes, verduras, frutas, leguminosas e oleaginosas.

A inclusão de fibras na dieta tem impacto positivo na normalização das concentrações de lipídeos sanguíneos, redução dos níveis glicêmicos, aumento do bolo fecal, melhoria do trânsito intestinal, entre outros. Em função destes efeitos para a saúde, estudos mostram que o consumo adequado de fibras ajuda a reduzir o risco de desenvolvimento de algumas doenças como: doença arterial coronariana, acidente vascular cerebral (AVC), hipertensão arterial, diabetes, câncer e algumas desordens gastrointestinais (constipação intestinal, hérnia hiatal, hemorroidas, doença diverticular e outras).

Vários podem ser os motivos do “inchaço abdominal”, e para saber a melhor abordagem para a sua diminuição deve-se identificar sua causa. Se o inchaço estiver relacionado à constipação intestinal e flatulência, indivíduos que consomem uma dieta rica em fibras insolúveis podem ter essa sensação de diminuição do inchaço, devido à redução do tempo de trânsito intestinal, com maior frequência das evacuações. Neste caso, é importante não só aumentar a ingestão de fibras, mas também de água, além de praticar regularmente atividade física. É importante destacar, portanto, que: o excesso de fibras associado à baixa ingestão de água pode aumentar a formação de gases intestinais, agravando a sensação de inchaço. Com o objetivo de reduzir a distensão abdominal recomenda-se:

  • Realizar pequenas refeições em intervalos de aproximadamente três horas.
  • Comer devagar e mastigar bem os alimentos.
  • Limitar o consumo de alimentos flatulentos, como repolho, brócolis, couve-flor, batata doce, refrigerante, entre outros.
  • Reduzir o consumo de alimentos e bebidas gaseificadas, como refrigerante, água com gás e cerveja.
  • Consumir produtos lácteos fermentados contendo probióticos, como leite fermentado e iogurtes.
  • Reduzir o consumo de alimentos gordurosos e frituras.

Acesse o artigo na página 128 – Desmistificando Dúvidas sobre Alimentação e Nutrição.

Fonte: Desmistificando Dúvidas sobre Alimentação e Nutrição, do Ministério da Saúde e Universidade de Minas Gerais. Imagem: Pixabay.

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