Notícia

Dieta rica em proteínas aumenta o risco de insuficiência cardíaca em homens de meia-idade

Estudo relata a associação entre proteína dietética e risco de insuficiência cardíaca

Pixabay

Fonte

Universidade do Leste da Finlândia

Data

sábado, 2 junho 2018 11:30

Áreas

Nutrição Clínica. Nutrição Coletividades. Saúde Pública

Para os homens de meia-idade, a ingestão de quantidades mais elevadas de proteína foi associada a um risco ligeiramente elevado de insuficiência cardíaca do que aqueles que ingeriram menos proteínas, de acordo com uma nova pesquisa da Universidade do Leste da Finlândia. Proteínas de peixes e ovos não foram associadas com risco de insuficiência cardíaca neste estudo.

Apesar da popularidade de dietas ricas em proteínas, existem poucas pesquisas sobre como dietas ricas em proteínas podem afetar o risco de insuficiência cardíaca em homens.

“Como muitas pessoas parecem ter benefícios para a saúde de dietas ricas em proteína, é importante esclarecer os possíveis riscos e benefícios dessas dietas”, disse o Prof. Dr. Jyrki Virtanen, autor do estudo e professor adjunto de epidemiologia nutricional na Universidade do Leste da Finlândia em Kuopio. “Estudos anteriores associaram dietas ricas em proteína – especialmente de origem animal – com aumento dos riscos de diabetes tipo 2 e até morte”.

Pesquisadores estudaram 2.441 homens, com idades entre 42 e 60 anos, no início do estudo, e os acompanharam por uma média de 22 anos. No geral, os pesquisadores descobriram que 334 casos de insuficiência cardíaca foram diagnosticados durante o estudo e 70 por cento da proteína consumida foi de origem animal e 27,7 por cento de fontes vegetais. Maior ingestão de proteína da maioria das fontes alimentares, foi associada a um risco ligeiramente maior. Apenas proteínas de peixe e ovos não foram associadas com risco de insuficiência cardíaca neste estudo, disseram os pesquisadores.

Para este estudo, os pesquisadores dividiram os homens em quatro grupos com base no consumo diário de proteínas. Quando compararam homens que ingeriram mais proteína àqueles que comiam menos, descobriram que o risco de insuficiência cardíaca era:

33%  maior para todas as fontes de proteína;
43 % maior para proteína animal;
49 % maior para proteína láctea.
17 % maior para proteína vegetal.

“Como este é um dos primeiros estudos a relatar a associação entre proteína dietética e risco de insuficiência cardíaca, mais pesquisas são necessárias antes de sabermos se a moderação da ingestão de proteína pode ser benéfica na prevenção da insuficiência cardíaca”, disse Heli E.K. Virtanen, estudante e pesquisadora na Universidade do Leste da Finlândia em Kuopio.

Acesse o artigo completo na página da Universidade do Leste da Finlândia(em inglês)

Fonte: University of Eastern Finland. Imagem: Pixabay

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