Notícia

Dia da Gastronomia Sustentável: boas práticas por Teresa Corção

Teresa Corção, Chef Embaixadora do Senac RJ e especialista em Cozinha Brasileira,  apresenta sugestões de boas práticas de sustentabilidade na cozinha

Teresa Corção, Divulgação-Senac RJ / Pirarucu, Rodrigo Azevedo

Fonte

Senac RJ

Data

quinta-feira, 17 junho 2021 06:15

Áreas

Gastronomia. Nutrição Coletividades. Sustentabilidade

Hábitos como o uso das PANCs – plantas comestíveis não convencionais, planejar o cardápio com antecedência e fazer pré-preparo de algumas bases e reaproveitar sobras em pratos criativos, minimizando custos, fazem parte da agenda básica dos adeptos da Gastronomia Sustentável. A preocupação com o consumo e a nutrição conscientes, em paralelo à questão ambiental, dão o tom deste movimento, cujo Dia Mundial estabelecido pela ONU, celebrado em 18 de junho, visa promover o desenvolvimento agrícola, alimentação segura, nutrição, produção sustentável e conservação da biodiversidade.

Teresa Corção, Chef Embaixadora do Senac RJ e especialista em Cozinha Brasileira, aponta o regionalismo também como uma tendência mundial da Gastronomia Sustentável. “O regionalismo consegue aliar frescor, sabor, sustentabilidade e saúde. Há uma tendência de valorização da gastronomia e produtos regionais, muito influenciada por um cansaço causado pela globalização e, ao mesmo tempo, um reconhecimento dos valores das próprias culturas. É um movimento de identidade gastronômica”, explicou a Chef.

Neste processo, o consumidor pode mergulhar em um novo universo de sabores pouco explorados e conhecer a fundo a culinária brasileira. Teresa salientou que “as principais possibilidades são as descobertas de tantos produtos que, embora nossos, são grandes desconhecidos da população em geral. Um exemplo é o brasileiro, em geral, saber o que é o shoyo (molho de soja de origem asiática) e não conhecer o tucupi (molho de origem amazônica).”

A preocupação dos consumidores com a questão da sustentabilidade passa também pelos processos que o alimento percorre da terra até a prateleira, trazendo os vieses econômico e social à mesa. “As questões de logística também influenciam, já que a compra e abastecimento tem que ocorrer de forma prática e eficiente. Alguns produtores estão se preparando para isso e outros se associando a plataforma de vendas. O importante nesse último caso é saber de que forma o dinheiro será distribuído, com transparência, para que não se caia naquela mesma história de que a atividade gera renda para o produtor simplesmente porque está comprando dele. O comércio justo é fundamental e o maior aliado da sustentabilidade no meio ambiente”, concluiu a Chef Teresa Corção.​

Fonte: Hellen Silva Duarte, Senac RJ. Imagem: Teresa Corção, Divulgação-Senac RJ / Pirarucu, Rodrigo Azevedo.

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