Notícia
Brasileiro consome até três vezes mais frango do que em 1990
O consumo de frango do brasileiro passou de 13,5 kg (em 1990) para quase 41 kg per capita atualmente
Freepik
Fonte
SENAR-SC | Serviço Nacional de Aprendizagem Rural
Data
sexta-feira, 5 junho 2020 14:05
Áreas
Pecuária
O brasileiro consome mais que o triplo de carne de frango do que em 1990, conforme aponta estudo realizado pela Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul) sobre consumo de carne no mundo. O consumo passou de 13,5 kg para quase 41 kg per capita atualmente. O levantamento é baseado em dados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e considera informações de 1990 até as projeções para 2028. Israel, que no início do período estava atrás dos EUA, assumiu o primeiro lugar na tabela e permanece como maior consumidor de aves do mundo.
O economista-chefe da Farsul, Dr. Antônio da Luz, destaca que diversos fatores influenciaram no consumo mundial da carne de aves e precisam ser considerados para compreender melhor o cenário. “O consumo de carne de frango também reserva suas particularidades, suas riquezas e para quem quer entender, ter seu planejamento sobre esse mercado, precisa compreender as mudanças que ocorrem nesse período”, explica.
O Dr. Antonio da Luz aponta o crescimento nacional como exemplo. Mesmo com o grande investimento realizado por Israel, que justifica a posição de líder do ranking, o aumento do consumo no Brasil chama a atenção. “Nós vemos claramente que após a estabilidade econômica, após o Plano Real, o Brasil dá um salto no consumo per capita de frango”, avalia.
E se os asiáticos mostraram grande desempenho no consumo de carnes bovina e suína, com o frango não foi diferente. O Vietnã, que em 1990 tinha consumo per capita de 2,1 kg, tem projeção de atingir 13,7 kg neste ano. Já para a China, que nem aparecia entre os primeiros 15 países consumidores no planeta pelo consumo baixo, a estimativa é de 12 kg em 2020. “Vemos um crescimento de seis vezes nesses dois países. Entretanto, ainda é um consumo muito baixo comparado aos demais. Ou seja, eles estão crescendo muito, de forma exponencial, mas não representam, em termos globais, grandes consumidores. Isso mostra que ainda há muito a crescer por lá”, comenta o economista.
Acesse a notícia na página do SENAR-SC.
Fonte: SENAR-SC. Imagem: Freepik.
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