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Países devem agir para garantir segurança dos alimentos em toda a cadeia produtiva

Na América Latina e no Caribe, a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) está trabalhando com os países para fortalecer seus sistemas de segurança de alimentos por meio de seu Plano de Ação Regional para Cooperação Técnica em Segurança de Alimentos

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Fonte

OPAS | Organização Pan-Americana de Saúde

Data

domingo, 7 junho 2020 10:20

Áreas

Agricultura. Biotecnologia. Ciência e Tecnologia de Alimentos. Engenharia de Alimentos. Medicina Veterinária. Pecuária. Políticas Públicas. Saúde Pública. Zootecnia.

O Centro Pan-Americano de Febre Aftosa e Saúde Pública Veterinária (PANAFTOSA-OPAS/OMS) está pedindo  aos países das Américas que adotem as medidas necessárias para garantir a segurança dos alimentos em toda a cadeia produtiva e garantir produtos seguros para os consumidores. A chamada acontece às vésperas do Dia Mundial da Segurança dos Alimentos, celebrado no dia 7 de junho.

Este ano, a ênfase é colocada na importância da segurança alimentar nos mercados tradicionais, que são a principal fonte de alimentos frescos e acessíveis para muitos grupos de baixa renda e, por sua vez, uma importante fonte de subsistência para milhões de habitantes urbanos e rurais em toda a região.

No entanto, os mercados tradicionais, particularmente aqueles que vendem animais vivos, podem representar um risco de transmissão de doenças de animais para humanos (doenças zoonóticas). Por isso, é importante que a produção e a venda de animais vivos sejam reguladas para evitar a propagação de doenças emergentes.

“Além da segurança, queremos destacar que, do ponto de vista da saúde pública, os mercados de alimentos podem ser um foco potencial de surtos de doenças zoonóticas e transmissão de doenças. Por esses motivos, é importante alertar as autoridades dos países da região sobre a necessidade de regulamentos e inspeções para evitar riscos em centros de transporte, centros de retenção e mercados”, afirmou Dr.Ottorino Cosivi, diretor da PANAFTOSA.

“Os alimentos que contêm bactérias, vírus, parasitas ou produtos químicos nocivos, causam mais de 200 doenças, desde diarreia até câncer. As doenças transmitidas por alimentos são um problema global de saúde pública e é por isso que cooperamos com os países das Américas para fortalecer seus sistemas de segurança alimentar”, disse Margarita Corrales, que gerencia o programa de segurança alimentar da PANAFTOSA.

A Organização Mundial da Saúde estima que, globalmente, uma em cada 10 pessoas adoece após consumir alimentos contaminados e que 420 mil morrem a cada ano por este motivo. Crianças menores de 5 anos são as mais afetadas, com 125 mil mortes anuais.

Na América Latina e no Caribe, a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) está trabalhando com os países para fortalecer seus sistemas de segurança de alimentos por meio de seu Plano de Ação Regional para Cooperação Técnica em Segurança de Alimentos, coordenado pelo PANAFTOSA.

Garantindo a segurança alimentar

Para garantir a segurança alimentar, o PANAFTOSA especifica as seguintes ações que devem ser seguidas por todos os atores da cadeia produtiva, do campo à mesa, para a produção segura de alimentos:

  • Garantir a segurança: os governos devem garantir alimentos seguros e nutritivos para todos, por meio de políticas que possam promover a agricultura e sistemas alimentares sustentáveis, e colaboração multissetorial entre saúde pública, saúde animal, agricultura e outros setores.
  • Cultivar alimentos seguros: os produtores agrícolas devem garantir o fornecimento de alimentos seguros aos consumidores.
  • Manter os alimentos seguros: os operadores comerciais devem garantir que os alimentos sejam transportados, armazenados e processados com segurança, não apenas para manter os alimentos seguros, mas para preservar seu valor nutricional.
  • Consumir alimentos com segurança: os consumidores precisam ter acesso a informações oportunas, claras e confiáveis sobre o risco nutricional e de doença associado às suas escolhas alimentares.
  • Agir em conjunto pela segurança: governos, agências econômicas regionais, organizações das Nações Unidas, agências de desenvolvimento, organizações comerciais, grupos de consumidores e produtores, instituições acadêmicas e de pesquisa, bem como entidades do setor privado, devem trabalhar em conjunto em questões de segurança alimentar.

Acesse a notícia completa na página da OPAS.

Fonte: OPAS.  Imagem: Freepik.

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