Dissertação de Mestrado

Caracterização química, físico-química, atividade antioxidante e avaliação dos efeitos citotóxicos da pitaia-vermelha (Hylocereus undatus (Haw.) Britton & Rose) cultivada no Brasil

Autor(es)

Michelle Cristina Jeronimo

Orientação

Orientador: Profa. Dra. Maria Rita Carvalho Garbi Novaes

Co-Orientador: Profa. Dra. Joice Vinhal Costa Orsine

Título para o(s) Autor(es)

Mestre em Ciências da Saúde

Instituição

UnB | Universidade de Brasília

Ano de Publicação

Resumo

Estudos acerca dos cactos dos gêneros Hylocereus da América Tropical e Subtropical ainda são escassos. O cultivo e consumo de diferentes espécies e variedades da pitaia (Hylocereus undatus) podem representar uma fonte de diversificação da atividade agrícola por serem espécies que agregam a rusticidade de cultivo e a beleza dos frutos uma composição rica em compostos bioativos, trazendo benefícios à saúde da população. As atribuições funcionais dadas a essa fruta incitam ao estudo das suas características físicas, químicas, nutricionais, farmacológicas e toxicológicas. Objetivou-se com o presente estudo, avaliar as características químicas, físico-químicas, atividade antioxidante, efeitos citotóxicos e determinar o perfil dos ácidos graxos dos frutos (polpa e casca) de pitaia vermelha (Hylocereus undatus), cultivada no Brasil. Por meio das análises realizadas constatou-se que a polpa da pitaia apresenta elevado teor de umidade (86,03%) e baixo teor de lipídeos (0,16%) e proteínas (2,27%), o que garante um baixo valor (53,68) calórico da fruta. Dentre os minerais, destacaram-se o potássio (3,090 mg/100g), manganês (2,230 mg/100g), cromo (1,250 mg/100g), sódio (0,140 mg/100g), cálcio (0,040 mg/100g) e, em menor concentração, o fósforo (0,003 mg/100g). Já a atividade antioxidante da polpa (1.266,3 μg mL –1) da pitaia apresentou-se inferior à de sua casca (445,2 μg mL –1). Em relação a atividade citotóxica os resultados mostraram que o extrato da casca de pitaia vermelha é antiproliferativo na concentração (2.156 mg. mL-1). Na porção oleosa da fruta, observou-se que o ácido graxo predominante é o ácido linoleico (50,869% do total de ácidos graxos da fruta), seguido do ácido oleico (21,551%) e do ácido palmítico (12,632%). A capacidade antioxidante e as características químicas da pitaia podem contribuir na promoção da qualidade de vida devido ao potencial de ações benéficas à saúde humana.

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