Tese de Doutorado

Tratamento pós-colheita de goiabas Pedro Sato com quitosanas

Autor(es)

Rodrigo Martins Fráguas

Orientação

Profa Dra Celeste Maria Patto Abreu

Título para o(s) Autor(es)

Doutor em agroquímica

Instituição

UFLA | Universidade Federal de Lavras

Ano de Publicação

Resumo

A goiaba é uma das mais completas e equilibradas frutas no que diz respeito ao valor nutritivo. Altamente perecível, devido ao seu intenso metabolismo durante o amadurecimento, tem vida útil que pode chegar de 3 até 5 dias sob temperatura ambiente. Vários métodos vêm sendo testados para prolongar o tempo de prateleira deste fruto, visto que hoje o Brasil é o maior produtor mundial de goiaba vermelha. Ela tem grande aceitabilidade no mercado europeu. Devido a sua útil curta, várias pesquisas têm sido realizadas, tentando aumentar seu tempo de armazenamento deste o fruto. A quitosana é um biopolímero que pode ser utilizada em revestimentos comestíveis de frutos na pós-colheita. Ela tem apresentado efeitos importantes em vegetais, tais como: controle de microrganismos patogênicos, ativações de várias respostas de defesa induzindo e/ou inibindo diferentes atividades bioquímicas durante a interação planta-patógeno e aumento do tempo de armazenamento de vegetais frescos, devido às suas propriedades filmogênicas. O presente trabalho produziu e caracterizou filmes produzidos a partir de 3 quitosanas que foram sedidas gentilmente pela Primex. Para a produção dos filmes os materiais foram caracterizado, por cromatografia de permeação em gel, grau de acetilação, análise térmica. Com os filmes prontos, estes foram submetidos análise de expessura, permeação de vapor de água, quantidade de sólidos por centímetro quadrado e resistência aparente. Foram utilizadas três quitosanas de diferentes massas molares, e os filmes foram produzidos na concentração de 0,25%, 0,5%, 1% e 1,5%, para cada quitosana. Após a caracterização dos filmes, as concentrações de 0,5 e 1%, foram escolhidas por aprensentarem os melhores resultados e facilidade de manuseio, além dos resultados satisfatórios nos testes de permeação de vapor de água. Os frutos de goiabas foram então imersos em soluções de quitosana, na concentração de 0,5 e 1%, colocadas, para secar presas pelo pendúnculo e armazenadas por 8 dias em temperatura ambiente. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, sendo utilizadas repetições de 9 frutos por tratamento. Os frutos tratados com quitosana apresentaram menor perda de massa, uma maior firmeza, menores quantidades de pectinas totais e pectinas solúveis, os tratamentos provocaram uma diminuição na atividade da enzima PME. A manutenção da coloração verde e aparência dos frutos foram sensivelmente observadas nos frutos revestidos em maior concentração. Menores teores de vitamina C, licopenos e beta-carotenos, compostos fenólicos totais, também foram observados, resultados sempre comparados ao grupo testemunha.

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