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Startup goiana desenvolve produtos sustentáveis e tecnológicos para o cultivo de horta em casa

Por falta de tempo, espaço e/ou informações corretas, cultivar uma horta em casa pode não ser uma tarefa tão fácil para algumas pessoas. Às vezes uma planta fica exposta ao sol mais tempo que o necessário ou uma hortaliça não recebe a quantidade correta de adubo. Enxergando esta dificuldade em muitas pessoas e unindo à vontade que já tinha de empreender, o engenheiro-agrônomo Rafael Pacheco fundou a Hoortech, uma empresa que trabalha com produtos sem agrotóxicos e utiliza tecnologias que garantem praticidade e mais qualidade de vida.

Com a missão de tornar-se referência no Brasil em cultivo indoor urbano nos próximos anos, a Hoortech foi uma das empresas selecionadas na primeira edição do Centelha, programa executado, em Goiás, pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (Fapeg), que visa estimular a criação de empreendimentos inovadores e disseminar a cultura empreendedora no Brasil.

Rafael explicou que a Hoortech é uma empresa inovadora que utiliza a tecnologia já empregada em grandes culturas e a transfere para dentro de casa, podendo assim produzir alimentos saudáveis em pouco tempo e em pequenos espaços como em um apartamento, por exemplo. “Queremos levar a tecnologia e os produtos para as pessoas se sentirem produtoras, e assim conseguirem produzir parte da sua alimentação em casa”, explicou o engenheiro agrônomo.

Alinhada à cultura dos “makers”, ou seja, a cultura do “faça-você-mesmo”, a Hoortech lançou produtos no mercado para o consumidor ter seu próprio canteiro de hortaliças em casa e com facilidade para montar. Também trabalha com sistema de irrigação automático, e painel vertical hidropônico, que é uma estrutura pra cultivo de hortaliças através da hidroponia, técnica inovadora e automática de produção de hortaliças, em que as plantas alocadas neste painel recebem todos os nutrientes de maneira eficaz direto nas suas raízes, utilizando um sistema inteligente de on/off, com um gasto de energia mínimo.

Além disso, a empresa ainda trabalha com o cultivo de shimeji, um tipo de cogumelo bastante popular na culinária asiática e que tem agradado o paladar de muitos brasileiros. Rafael Pacheco explica que a caixa para o cultivo de shimeji branco é vendida com substrato natural, pronto para cultivar. É necessário borrifar água duas vezes ao dia para o shimeji se desenvolver, e em sete dias já pode ser usado nas receitas, como, por exemplo, o famoso shimeji na manteiga.

Há também um kit para cultivo de microverdes, que é um conjunto preparado para cultivos das hortaliças até a fase jovem, prontas para colheita e consumo entre sete e dez dias. “As pessoas querem ter uma hortinha em casa e não conseguem ou por falta de conhecimento, espaço, ou falta de tempo, e fomos desenvolvendo produtos viáveis com preço acessível”, disse Rafael.

Crescimento no mercado

Rafael afirmou que a empresa nasceu trabalhando apenas com dois produtos e agora já são cinco. “Nós estamos pensando em fazer um processo de internacionalização da empresa para exportar os produtos. Estamos dentro do Centro de Empreendedorismo e Incubação (CEI) da Universidade Federal de Goiás (UFG) e estamos vendendo para o Brasil inteiro. A empresa está em fase de amadurecimento para ter ganho de mercado nos pontos físicos, além do on-line”, explica.

De acordo com o fundador da Hoortech, os recursos fomentados pelo programa Centelha foram usados para compras de bens de consumo, matéria-prima, prestações de serviço, entre outros. “Os recursos foram importantes para o desenvolvimento da empresa e conseguimos usufruir bem nesse um ano e meio de empresa”.

O Programa Centelha Goiás é promovido pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) e pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) o Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap) e a Fundação Certi. Em Goiás o Programa é executado pela Fapeg, que é jurisdicionada à Secretaria de Desenvolvimento e Inovação (Sedi).

Acesse a notícia completa na página da Fapeg.

Fonte: Letícia Santana, da Assessoria de Comunicação da Fapeg.

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