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O Pescado na Alimentação Escolar – nota do Instituto de Pesca
Dra. Rúbia Yuri Tomita, pesquisadora científica, Laboratório de Tecnologia do Pescado/Instituto de Pesca/APTA/SAA.
O pescado é altamente nutritivo por ser rico em proteína de alto valor biológico, ácidos graxos poli-insaturados (especialmente ômega-3), vitaminas (A, D, K, E) e sais minerais (cálcio, potássio, sódio, magnésio, ferro, zinco, etc). Por estas características tem um papel fundamental na segurança alimentar e nutricional, especialmente quando se fala em crianças e jovens.
O termo “pescado” inclui várias categorias de recursos aquáticos, como peixes, crustáceos e moluscos, que são utilizadas na alimentação humana. Dentre estas categorias, a mais comum na alimentação escolar é a dos peixes, que abrange tanto os chamados peixes ósseos (sardinha, pescada e corvina, p.ex.) quanto os cações e raias.
No Brasil o termo “cação” é utilizado para designar várias espécies de tubarão que são direcionadas para a alimentação humana e, em algumas localidades, incluem também as raias. Por suas características de ciclo de vida o grupo dos cações tende a ser mais vulnerável à pesca, e algumas de suas espécies encontram-se com sérios problemas de conservação. Assim, ao consumirmos cações e raias, devemos nos certificar de que a espécie não consta nas listas de espécies ameaçadas. Como os cações estão no topo da cadeia alimentar, tendem também a (bio)acumular inúmeras substâncias, inclusive contaminantes ambientais. No entanto, no Brasil ainda não há informações suficientes para se afirmar sobre sua contaminação.
O Instituto de Pesca, órgão de pesquisa científica da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, estimula a inclusão do pescado capturado de forma sustentável na Alimentação Escolar pois sabe da importância de se promover bons hábitos alimentares nas crianças, jovens e adultos. Assim, estimular o consumo responsável de pescado desde a primeira infância em uma criança, além de torná-la habituada a uma alimentação saudável, colaborará para que tenha mais saúde e mais qualidade de vida na fase adulta. Uma boa alimentação é fundamental para o desenvolvimento da capacidade cognitiva dos alunos, ajudando inclusive para melhorar no rendimento escolar.
Acesse a notícia completa na página do Instituto de Pesca.
Fonte: Assessoria de Comunicação, Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo
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