Destaque

Alimentos energéticos: quais benefícios para a saúde?

Fonte

Fundação Cargill

Data

quinta-feira, 30 julho 2020 11:40

Os alimentos energéticos são muito associados à excesso de calorias e doenças crônicas. Mas será que todos os alimentos energéticos são assim?

Alguns alimentos proporcionam mais energia para o nosso corpo do que outros, mas como isso funciona?

O que são alimentos energéticos?

Os alimentos energéticos são aqueles que, no processo de digestão, tornam-se rapidamente fonte de energia para as funções do nosso organismo.

Como o próprio nome diz, esses alimentos são responsáveis por fornecer combustível para que nosso corpo possa desempenhar todas as suas funções normalmente.

Eles fornecem energia para todos os processos metabólicos (digestão e absorção dos alimentos, sono, biossíntese de moléculas entre outros) e para os exercícios físicos (andar, correr, trabalhar, brincar, respirar etc).

Quais são os alimentos energéticos?
Os alimentos energéticos são predominantemente formados por carboidratos e lipídios.

Carboidratos
Os carboidratos são os energéticos mais conhecidos e estão em quase todos os tipos de alimentos, mas só são considerados parte da categoria aqueles que possuem forte concentração de carboidrato. É o caso dos cereais, tubérculos e raízes e seus derivados.

São alimentos fontes de carboidratos:

  • cana-de-açúcar
  • arroz
  • pão
  • milho
  • macarrão
  • biscoitos
  • fubá
  • farinha de mandioca
  • farinha de trigo
  • aveia
  • polvilho
  • batata
  • mandioca
  • cará
  • inhame
  • amido de milho.

Esses alimentos citados acima contém outros nutrientes além do carboidrato como vitaminas, ou fibras, no caso da aveia, porém são considerados do grupo dos alimentos energéticos pois sua composição é predominantemente de carboidratos.

Carboidratos consumidos em excesso são transformados pelo organismo em gordura e armazenados, estando relacionados com o aumento de risco de obesidade e outras doenças crônicas não transmissíveis.

Os carboidratos ideais para o consumo são os presentes em alimentos naturais, como o caso dos cereais, raízes e tubérculos.

Lipídios

Os lipídios são fontes mais concentradas de energia, apresentando praticamente o dobro de calorias em relação aos alimentos ricos em carboidratos.

Quando encontrados no estado sólido, os lipídios são denominados gorduras, como a banha e o toucinho. Já no seu estado líquido, os lipídios são conhecidos como óleos, como por exemplo: azeite de oliva e óleo de soja.

Além de fornecerem energia, os lipídios são necessários na formação de hormônios, proteção dos órgãos internos e transporte de alguns micronutrientes.

São fontes de lipídios:

  • óleo de soja, milho ou girassol
  • azeite de oliva
  • azeite de dendê
  • margarina
  • chocolate
  • castanhas
  • amêndoas
  • nozes
  • manteiga
  • creme de leite

Os lipídios devem ser consumidos com moderação, uma vez que a ingestão excessiva desses alimentos pode ser um fator de risco para doenças como obesidade e doenças cardíacas.

Mas o equilíbrio é fundamental, pois alguns alimentos deste grupo também são essenciais para o bom funcionamento do organismo.

“Gorduras Boas”

As gorduras boas são as chamadas gorduras insaturadas, provenientes da natureza, encontradas em produtos de origem vegetal e animal. O consumo dessa gordura traz vários benefícios para a saúde, como por exemplo:

– auxilia na construção de células

– ajuda na manutenção da temperatura do corpo

– protege os órgãos vitais,

– auxilia no transporte de vitaminas

– auxilia na composição de enzimas, hormônios e substâncias que auxiliam o sistema imunológico

– ajudam a reduzir o chamado “colesterol ruim” (LDL).

Alimentos que têm fontes de “gorduras boas”

Azeites: uma colher de sopa contém aproximadamente 9,85 gramas de gorduras boas.

Castanhas: suas melhores apostas para nutrição são amêndoas, nozes e pistache. As amêndoas são as mais ricas em vitamina E, nozes contêm ômega 3 e pistaches contêm luteína e zeaxantina, carotenoides, importantes para a saúde dos olhos.

Chocolate amargo: 28 gramas de chocolate amargo contém cerca de 3,5 gramas de gorduras boas.

Semente de girassol: apenas 28 gramas de sementes de girassol fornecem 76% da dose diária recomendada de vitamina E, além de 3,07 gramas de gorduras boas.

Com equilíbrio, informação e moderação, conseguimos fazer as escolhas certas para nossa saúde, aproveitando os melhores nutrientes de cada alimento sem deixar de lado o prazer de comer.

Acesse a notícia na página da Fundação Cargill.

Fonte: Fundação Cagill.

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