Destaque

Agências da ONU reforçam importância da alimentação escolar para aprendizagem

Fonte

Nações Unidas Brasil

Data

quinta-feira, 27 janeiro 2022 11:05

O Dia Internacional da Educação, celebrado em 24 de janeiro, foi criado pela Assembleia das Nações Unidas para destacar o papel da educação para a paz e o desenvolvimento. Agências da ONU ligadas à alimentação, o Programa Mundial de Alimentos (WFP) e a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) aproveitaram a data para reforçar o papel fundamental que os programas de alimentação escolar desempenham na aprendizagem.

Em uma mensagem para a data, o secretário-geral da ONU, António Guterres, lembrou dos impactos da pandemia para os estudantes ao redor do mundo. “Hoje, o fechamento de escolas continua a afetar a vida de mais de 31 milhões de estudantes, exacerbando uma crise global de aprendizagem”, disse. “A educação é um bem público proeminente e um facilitador essencial para toda a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável”, completou.

Além de ser um espaço para o desenvolvimento cognitivo e psicossocial, a escola também é o local onde muitas crianças em comunidades mais vulneráveis em todo o mundo fazem sua única refeição completa do dia, o que representa uma importante estratégia de combate à fome e à desnutrição.

“Não se pode aprender com fome. Vários estudos já evidenciaram que aprendizagem, rendimento e melhor aproveitamento na escola estão associados diretamente a condições de saúde e de segurança alimentar”, afirma a coordenadora regional do programa de alimentação escolar da Cooperação Brasil-FAO, Dra. Najla Veloso, em um artigo para a data.

Ganhos sociais – Saúde e nutrição adequadas são essenciais para que os estudantes possam aprender melhor e ter melhor desempenho de forma geral. Além disso, a alimentação escolar serve de incentivo para frequência nas aulas, além de retirar das famílias o peso financeiro de fornecer uma refeição nutritiva e fresca diariamente e apoiar aquelas que não têm condições de prover essa alimentação.

Dados da ONU indicam que 388 milhões de estudantes dos cinco continentes podem encontrar na política de alimentação escolar a garantia de seu Direito Humano à Alimentação Adequada no período em que estiverem na escola.

Ao beneficiar as crianças e suas famílias, a alimentação fornecida na escola ajuda a criar o que se chama de capital humano, que combina saúde, habilidades, conhecimento, experiência e hábitos de uma população.

Quando a alimentação escolar é ligada à agricultura local, ela também beneficia a economia. Com uma política inclusiva de alimentação escolar, a escola pode tornar-se um espaço onde milhares de agricultores e agricultoras podem ofertar alimentos saudáveis como frutas, verduras, legumes, leite, ovos e outros. Um estudo recente feito pelo Centro de Excelência em São Tomé e Príncipe mostrou que o investimento de um dólar em alimentação escolar pode gerar até nove dólares de retorno para aquela sociedade.

Centro de Excelência – Ao longo dos 10 anos de atuação, o Centro de Excelência contra a Fome do Programa Mundial de Alimentos (WFP) no Brasil tem trabalhado com países parceiros na construção e no fortalecimento de programas de alimentação escolar acessíveis, adaptados à realidade local e com oferta de alimentos produzidos na própria comunidade.

Cooperação – O trabalho da Cooperação Internacional Brasil-FAO em alimentação escolar, realizado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC), pela Agência Brasileira de Cooperação (ABC/MRE) e pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), ao longo dos treze últimos anos, vem apoiando os países da América Latina e do Caribe a consolidarem e potencializarem políticas de alimentação escolar, aumentando seu alcance, garantindo sua continuidade, definindo orçamentos e estruturando marcos legais. Em poucas palavras, fomentando essa política tão transversal e de longo alcance e beneficiando mais estudantes dos mais de 30 países da região.

Pandemia – Durante a pandemia e o fechamento das escolas, vários países tiveram que adaptar seus programas de alimentação escolar para assegurar a distribuição de comida para essas populações. Entre as soluções encontradas pelos governos locais estão a revisão dos benefícios alocados por criança, a revisão da modalidade de distribuição e a transferência direta de renda.

No Brasil, o Programa Nacional de Alimentação Escolar, que atende mais de 40 milhões de estudantes com refeições nutritivas diárias, foi adaptado para que o alimento continuasse a chegar às famílias dos alunos que permaneceram em casa com o fechamento das escolas.

Acesse a notícia completa na página das Nações Unidas Brasil.

Fonte: Nações Unidas Brasil.

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