Notícia
Alergias alimentares provocam efeitos psicossociais
Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria, 6% de crianças com menos de três anos são alérgicas a algum tipo de alimento
Pixabay
Fonte
UFMG | Universidade Federal de Minas Gerais
Data
sábado, 24 novembro 2018 11:45
Áreas
Ciência e Tecnologia de Alimentos . Engenharia de Alimentos. Gastronomia. Nutrição Clínica. Nutrição Coletividades. Nutrição Materno-Infantil
Alergia alimentar é a manifestação de uma resposta imune anormal aos antígenos presentes em diversos alimentos introduzidos no organismo. Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria, 6% de crianças com menos de três anos são alérgicas a algum tipo de alimento. Nos adultos, a prevalência é de 3,5%. Os alérgenos afetam não só a alimentação como também as relações psicossociais dos indivíduos.
Segundo a pesquisadora Luísa Lemos, doutoranda em Bioquímica e Imunologia do ICB, que desenvolve estudo sobre o tema, alergias alimentares podem predispor o organismo a desenvolver outras atopias, como asma, rinite alérgica e dermatite atópica. Além disso, a restrição alimentar interfere diretamente não só na dieta como também nas vivências psicossociais dos indivíduos.
Na infância
No caso das crianças, as alergias alimentares são ainda mais sensíveis, pois o sistema imune não está totalmente desenvolvido. Para Luísa, a higiene excessiva e a pouca exposição das crianças acabam interferindo na diminuição da produção de anticorpos.
Ainda na infância, o engenheiro de produção Matheus Nunes desenvolveu alergia ao leite. Ele conta que, além das questões biológicas, a alergia afetou diretamente a sua vida social. Em festas de aniversário, por exemplo, não podia comer quase nada.
Para a nutricionista Raquel Fabrício, é muito importante o acompanhamento dos pais nesse momento da vida da criança, para que a doença não provoque isolamento social. Raquel é mãe de João Vitor, de 1 ano e 2 meses. O garoto é alérgico a diversos alimentos, como leite, ovo, abacate e cenoura.
Acesse ao vídeo da TV UFMG “Alergias alimentares provocam efeitos psicossociais”.
Acesse a notícia na página da UFMG.
Fonte: UFMG. Imagem: Pixabay.
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