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Relação e impactos da alimentação na saúde mental

Um plano dietético rico em opções integrais, frutas da estação, legumes, verduras, cortes magros, leguminosas e nozes, logicamente, fornece os nutrientes que o seu cérebro precisa e ajuda a promover a saúde mental

Pixabay

Fonte

Hospital Santa Mônica

Data

quarta-feira, 6 janeiro 2021 07:10

Áreas

Nutrição Clínica. Saúde Pública

Não é novidade para ninguém que o consumo de alimentos saudáveis traz inúmeros benefícios para a saúde do ser humano. Essa é uma relação que já está bem estabelecida pela ciência há décadas, e a própria sociedade vem se atentando, cada vez mais, para tal realidade. No entanto, também existe uma ligação direta entre alimentação e saúde mental.

Os aspectos determinantes da nossa mentalidade e da atividade cerebral são extremamente complexos, mas diversas pesquisas vêm mostrando fortes evidências de que a nutrição tem, sim, implicação na incidência de distúrbios neurológicos e psiquiátricos. Os próprios médicos estão se adaptando a esses dados, e certas áreas, como a nutrologia, estão ganhando espaço.

Se nós considerarmos, por exemplo, que a depressão e a ansiedade generalizada estão entre as doenças mais prevalentes em todo o planeta, atualmente, e que elas têm uma correlação importante com aquilo que colocamos no prato, os tratamentos que relevarem a perspectiva nutricional podem oferecer um diferencial muito importante.

Os impactos de uma alimentação inadequada na saúde mental

De um modo geral, costumamos pensar que os hábitos alimentares podem prejudicar a nossa saúde, inclusive no âmbito mental, quando não ingerimos alguns nutrientes fundamentais para o bom funcionamento do nosso organismo. Embora isso seja realmente verdade, a coisa é muito mais complexa do que parece.

Sim, a deficiência de algumas substâncias, como as vitaminas, pode ser bastante nociva. A falta de B12 está ligada à fadiga, letargia e até à psicose, enquanto baixos níveis de niacina estão relacionados com os quadros de demência, e pouco ácido fólico pode predispor a malformações neurais em fetos e depressão em adultos.

O que vem sendo melhor observado é que alguns nutrientes conseguem auxiliar em atividades neuroquímicas, reduzindo assim as chances ou minimizando os efeitos de alguns transtornos mentais. Entre os componentes mais estudados, estão o ômega 3, zinco, magnésio, selênio, a vitamina D, complexo B, os polifenóis, aminoácidos e muito mais.

Os cuidados necessários com os transtornos alimentares

Nos últimos tempos, podemos verificar um aumento da incidência de alguns transtornos alimentares na sociedade moderna. As causas para esse nefasto panorama são, logicamente, multifatoriais, mas podemos elencar alguns motivos importantes, como o aumento na ingestão de alimentos industrializados, sedentarismo e outros hábitos ruins.

A própria mudança e exigência nos padrões de beleza das redes sociais têm um papel crucial, pois vivemos em uma cultura do emagrecimento, que favorece o surgimento de problemas como a bulimia e a anorexia, sobretudo em jovens mulheres. Quem se encontra fora do modelo estético imposto pela sociedade tende a sofrer ainda mais.

Vale falar também da chamada vigorexia, um problema que vem afetando cada vez mais pessoas. Ainda que não possa ser definido estritamente como um quadro de transtorno alimentar, não deixa de ser um comportamento obsessivo-compulsivo, caracterizado pela obstinação em obter músculos e o consumo de medicamentos para isso, como os anabolizantes.

Como praticar uma alimentação mais saudável

Definir o que podemos fazer para termos uma alimentação mais saudável e que faça bem para a nossa saúde mental. O lado bom dessa história é que, em linhas gerais, não precisamos fugir muito ao que todo mundo já sabe: reduzir comida pronta e apostar no frescor!

Um plano dietético rico em opções integrais, frutas da estação, legumes, verduras, cortes magros, leguminosas e nozes, logicamente, fornece os nutrientes que o seu cérebro precisa e ajuda a promover a saúde mental. Da mesma forma, ficar longe de açúcar, conservantes, gordura hidrogenada e do excesso de sódio também são ações cruciais.

Acesse a notícia completa na página do Hospital Santa Mônica.

Fonte: Hospital Santa Mônica. Imagem: Pixabay.

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