Notícia

Quinoa pode melhorar microbiota intestinal funcionando como probiótico ou prebiótico

Estudos descobriram que pseudocereais como quinoa, amaranto e trigo sarraceno reduzem o número de microrganismos patógenos, aumentam a síntese de ácidos graxos de cadeia curta devido aos seus efeitos prebióticos

Pixabay

Fonte

Revista Critical Reviews in Food Science and Nutrition

Data

quinta-feira, 26 novembro 2020 13:40

Áreas

Nutrição Clínica. Nutrição Funcional

O artigo científico “Os pseudocereais podem modular a microbiota funcionando como probióticos ou prebióticos?” publicado na revista científica Critical Reviews in Food Science and Nutrition destaca os efeitos probióticos e prebióticos dos pseudocereais como a quinoa, o amaranto e o trigo serraceno.

Os pseudocereais são consumidos desde a antiguidade e são considerados sagrados em muitas culturas. Consumidos como cereais no café da manhã ou preparados com outros grãos nas refeições, os pseudicereais têm sido objeto de vários estudos recentes sobre os  efeitos que provocam na melhoria da saúde.

As pesquisadores Dra. Aysegul Ugural e  Dra. Aslı Akyol, do Departamento de Nutrição e Dietética da Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade Hacettepe, na Turquia, autoras do artigo, relatam que os pseudocereais têm efeito antioxidante e seus perfis nutricionais são enriquecidos com técnicas de processamento, como germinação e fermentação.

Essa adequação de técnicas de processamento e o rápido aumento nas pesquisas de microbiota destacaram os efeitos probióticos/prebióticos dos pseudocereais, ressaltam as pesquisadoras.

A Dra. Aysegul Ugural e a Dra. Aslı Akyol relatam que a quinoa, o amaranto e trigo-sarraceno fermentados naturalmente exibiram boas propriedades de substrato para bactérias probióticas, especialmente para cepas de Lactobacillus.

O artigo cita que estudos descobriram que os pseudocereais podem reduzir o número de microrganismos patógenos e que eles aumentam a síntese de ácidos graxos de cadeia curta devido aos efeitos prebióticos. Outro ponto a considerar é o número de colônias bacterianas que não se altera durante o período de armazenamento e suas propriedades organolépticas são evidenciadas.

Os pseudocereais diminuem algumas bactérias como a Helicobacteracea, Clostridium e Escherichia e aumentam outras bactérias como os Lactobacillus, Bifidobacterium, Enterococcus e Eubacteriaceae. Devido a esses efeitos, são considerados boas fontes de formulações simbióticas a serem desenvolvidas para o tratamento de disbiose (desequilíbrio da flora bacteriana intestinal), obesidade, doença celíaca, intolerância à lactose, doenças inflamatórias intestinais e distúrbios crônicos mediados por inflamação.

Acesse o resumo do artigo científico (em inglês).

Fonte: Revista científica Critical Reviews in Food Science and Nutrition.  Imagem: Pixabay.

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