Notícia

Projeto usa IA para detectar ponto ótimo do abacate

Fonte

Universidade de Sevilha

Data

segunda-feira, 24 julho 2023 14:35

Áreas

Agricultura. Agronegócio. Agronomia. Biotecnologia. Ciência e Tecnologia de Alimentos. Sustentabilidade

Empresa de engenharia Ghenova desenvolveu, através de um projeto de I+D+i cofinanciado pelo Corporación Tecnológica de Andalucía  (CTA) e no qual participa a Universidade de Sevilha, uma tecnologia inovadora para detetar, de forma autónoma e não intrusiva, o ponto de maturação do abacate para que chegue ao ponto de venda no momento ideal para o consumo.

O grupo de pesquisa TEP 153 em Robótica, Visão e Controle da Universidade de Sevilha, participou do projeto, conseguindo assim a transferência de conhecimento do campo científico-universitário para a atividade empresarial.

Na Andaluzia, a produção de abacate atinge as 97.000 toneladas e representa cerca de 70% da produção de toda a Europa. O grande desafio dessa cadeia produtiva é garantir que o produto esteja no ponto de maturação nas quitandas apenas para ser consumido. Este projeto visa detectar o ponto de amadurecimento do abacate em tempo real e ajustar ao máximo os tempos e condições para que chegue em ótimas condições à mesa do consumidor final.

O sistema pode ser integrado na cadeia produtiva e ajustar as condições da câmara onde se encontra o abacate de acordo com a previsão do amadurecimento do fruto, de forma a atingir o ponto de amadurecimento requerido no momento do transporte e/ou venda.

A digitalização do setor agroalimentar

Apesar da alta aplicação de tecnologia na recepção, classificação, embalagem e paletização dos abacates, ainda existe uma forte presença humana na definição do ponto de amadurecimento dos abacates nas câmaras de amadurecimento e no estabelecimento das condições limite para garantir que esse ponto seja o desejado no momento do transporte. Atualmente, esse processo continua sendo feito manualmente por meio da palpação da fruta por pessoal especializado e o posterior ajuste das referências de temperatura, umidade e ventilação das câmaras.

O sensor de maturidade proposto neste projeto imita a mão do agricultor, medindo a pressão na superfície do abacate em função do deslocamento de um atuador linear. Esta tecnologia, até então inédita no setor, permitiria a evolução de toda a indústria do abacate, tornando possível, pela primeira vez e de forma fiável, digitalizar todo o processo de classificação durante a maturação, não só permitindo fechar o circuito de controlo, como também armazenar automaticamente todos os dados relacionados, o que é uma mais valia e útil para posterior aplicação.

Acesse a notícia completa na página da Universidade de Sevilha (em espanhol)

Fonte: Corporación Tecnológica de Andalucía, via Universidade de Sevilha. Imagem: Divulgação CTA, via Universidade de Sevilha.

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