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Projeto avalia características nutritivas e funcionais do mel

O mel é rico em energia, efeitos terapêuticos (digestivo e diurético) e medicinais (antibacteriano, antiinflamatorio, analgésico, expectorante, entre outros)

Freepik com adaptações

Fonte

UFPI | Universidade Federal do Piauí

Data

quarta-feira, 21 fevereiro 2024 16:15

Áreas

Apicultura. Biotecnologia. Ciência e Tecnologia de Alimentos. Engenharia de Alimentos. Nutrição Funcional. Saúde Pública

O projeto de pesquisa da Universidade Federal do Piauí (UFPI) denominado: “Características nutritivas e funcionais de méis de abelha (apis mellifera) produzidos na região sul do estado Piauí e adição em novos produtos alimentícios” tem como objetivo avaliar os compostos fenólicos e o ácido ascórbico no mel proveniente da região sul do estado do Piauí e adicionar a novos produtos alimentares com matérias-primas regionais e resíduos alimentares.

A Dra. Regilda Saraiva dos Reis Moreira-Araújo, coordenadora do estudo e professora do Departamento de Nutrição,  conta sobre a importância do projeto. “Este estudo é muito importante, pois é inédito no que diz respeito à identificação dos compostos fenólico no mel do semiárido piauiense e sua bioacessibilidade, traz a inovação com o mel do Piauí como matéria-prima para obtenção de alimentos saudáveis, como produtos de panificação e produtos lácteos, além de combiná-lo com resíduos de frutas como acerola, graviola, dentre outros, aumentando o teor de fibras alimentares, vitaminas e minerais nos produtos.

Temos os compostos fenólicos, as fibras alimentares, carotenoides, vitaminas e minerais importantes para a saúde nesta combinação. Assim como o aporte de proteínas, a depender das matérias primas utilizadas conjuntamente com o mel e os resíduos vegetais. Com a identificação dos fenólicos poderemos fazer a indicação de consumo, seja para população saudável, para prevenção de doenças, quer seja para auxiliar no controle de patologias. Então, de acordo com o composto fenólico contido no tipo de mel do semiárido piauiense poderemos indicar para as pessoas qual é melhor consumir e a quantidade para ter o efeito benéfico”, declarou a coordenadora.

O estudo é baseado no aumento crescente de produtos apícolas, o que estimula a crescente no consumo de mel na alimentação humana. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Nordeste apresentou um enorme crescimento na produção de mel, em especial o orgânico. Os principais estados produtores da região são Piauí, Ceará, Bahia e Pernambuco. O Piauí está em terceiro lugar nesta colocação, devido a diversidade florística da vegetação e o clima.

O mel é rico em energia, efeitos terapêuticos (digestivo e diurético) e medicinais (antibacteriano, antiinflamatorio, analgésico, expectorante, entre outros). O projeto foi delimitado na região do cerrado piauiense, onde existe escassez de pesquisas que relacionem a origem botânica e a composição química desses.

Dentre as metas do projeto estão: Obter cinco compostos bioativos presentes e a atividade antioxidante in vitro em amostras de mel provenientes de diferentes floradas do semiárido piauiense; Identificar cinco compostos fenólicos no mel em estudo; Verificar a fração bioacessível de cinco compostos fenólicos presentes nas amostras; Elaborar cinco produtos alimentícios adicionados do mel do semiárido piauiense.

Daisy Silva especialista em Nutrição Clínica e Funcional e discente de Doutorado em Alimentos e Nutrição, fala com carinho do projeto. “Para mim é de fundamental importância para o meu desenvolvimento acadêmico e profissional, minha tese de doutorado é um recorte do projeto. O principal objetivo é fazer uma caracterização nutritiva e funcional do mel do Piauí, especificamente da região Sul do estado”, disse a doutoranda.

Qualificar profissionais é de suma importância para avanços em todos os setores da sociedade. A professora Regilda Moreira-Araújo destacou o valor das formações no estado. “Eu acho que qualificar pessoas também é uma realização muito grande para nós que ganhamos com formação de pessoas em nível de graduação e pós-graduação, e com a matéria-prima, desenvolvendo trabalhos com a matéria-prima regional piauiense, valorizando o que nosso Estado produz,” disse a Dra Regilda Moreira-Araújo.

Acesse a notícia completa na página da UFPI.

Fonte: UFPI. Imagem: UFPI. Imagem: Freepik com adaptações.

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