Notícia

Potencial de substâncias da Pimenta de Java no combate ao câncer

Resultado inicial de estudo alarga horizonte para a terapia do câncer de cabeça e pescoço

Divulgação

Fonte

UNESP | Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho

Data

quarta-feira, 10 outubro 2018 10:50

Áreas

Nutrição Clínica. Ciência e Tecnologia de Alimentos

A professora e pesquisadora Dra. Flavia Cristina Rodrigues Lisoni, do Departamento de Biologia e Zootecnia da Faculdade de Engenharia da Unesp (FEIS), campus de Ilha Solteira/SP, e membro do Programa de Pós-Graduação em Biociências do Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas (Ibilce), campus São José do Rio Preto/SP, apresentou no XLI Annual Meeting of the chilean Bichemistry and Molecular Biology Society, em Iquique, Chile, pesquisa que avaliou o potencial do uso de substâncias encontradas na semente de Pimenta de Java (Piper cubeba), conhecidas como lignanas, no tratamento de combate do câncer de cabeça e pescoço.

Também participam do estudo as alunas Juliana Prado Gusson, Julliene Stephanie Guaraldi da Silva, Thais Bravo Picão, Laila Toniol Cardin, além da professora Dra. Sonia Maria Oliani e da aluna Barbara Maria Frigéria do Ibilce, e da professora da FEIS, Dra. Rosângela da Silva de Laurentiz.

Segundo a Dra. Lisoni, os resultados preliminares indicam que as lignanas atuam nas células cancerosas, causando a morte e diminuindo o crescimento e a migração delas. Os efeitos registrados aumentam a compreensão de como as lignanas da Piper cubeba afetam os processos de formação dos tumores e abrem novas possibilidades para a terapia do câncer de cabeça e pescoço.

O estudo avaliou o potencial citotóxico e genotóxico de lignanas na morfologia, proliferação e migração celular nas células tumorigênicas, utilizando duas linhagens tumorigênicas (Hep-2 e SCC-25) e fibroblastos orais normais (F5) que foram tratadas com as lignanas cubebina, hinocinina, di-hidrocubebina, etilcubebina e metilcubebina. Todas extraídas de sementes de Pimenta de Java, em três diferentes concentrações (10, 50 e 100µg / mL) por 4, 24, 40 e 72 horas.

As ações mostraram que a morfologia das células não se alterou após o tratamento com as lignanas, mas a proliferação e a migração celular diminuíram. No experimento de citotoxicidade, por meio de ensaio de viabilidade celular ou ensaio MTS, foi possível observar que as lignanas não eram tão tóxicas para as três células estudadas, mas, pelo ensaio cometa que avalia se houve dano ao DNA da célula, observou-se que as lignanas eram geneticamente tóxicas para as células.

Acesse a notícia na página da UNESP.

Fonte: Jorge Marinho, UNESP. Imagem: Divulgação.

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