Notícia
Plataforma mecaniza a colheita de mexilhões em Santa Catarina
O novo sistema mecanizado para recolher mexilhões cultivados, entre outros benefícios, pode reduzir riscos ocupacionais que comprometem a saúde de maricultores brasileiros
Divulgação
Fonte
Fapesc | Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina
Data
quinta-feira, 17 maio 2018 10:00
Áreas
Agronegócio. Engenharia de Pesca
Uma tecnologia inovadora para colheita de mexilhões foi desenvolvida pela Epagri (Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina). O novo sistema mecanizado para recolher mexilhões cultivados pode reduzir riscos ocupacionais que comprometem a saúde de maricultores brasileiros, entre outros benefícios.
Santa Catarina é o maior produtor nacional de moluscos bivalves (mexilhões, ostras e vieiras), mas carece de tecnologias nacionais de mecanização desta produção. Também a importação de máquinas estrangeiras é inviável, principalmente pelos altos custos dos equipamentos, processos de importação e da adequação desses produtos às condições locais. “Com despesas de custeio e investimento financiadas pela Fapesc, nossa pesquisa objetivou contribuir com a mudança desse cenário por meio do desenvolvimento de soluções para a mecanização de operações da produção de mexilhões, especificamente da etapa da colheita, que concentra as atividades mais árduas e exigentes de mão de obra nos cultivos comerciais”, diz o Dr. André Luís Tortato Novaes, engenheiro agrônomo do Centro de Desenvolvimento em Aquicultura e Pesca (Cedap/Epagri).
Içar da água as linhas de cultivo, extrair delas os mexilhões, desagregá-los, lavá-los, classificá-los conforme tamanho e acondicioná-los para transporte são algumas das ações que podem ser executadas ainda no mar, por conta do projeto de pesquisa “Desenvolvimento da plataforma mecanizada para cultivo de mexilhões em fazendas marinhas de Santa Catarina”. Ele teve as despesas de custeio e investimento financiadas pela FAPESC (Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina).“Somos muito gratos por todo o apoio recebido da Fapesc e fazemos questão de evidenciar esse incentivo à inovação em todas as ocasiões em que o resultados de pesquisa são apresentados”, acrescenta Novaes. A Epagri entrou com recursos humanos, estrutura e também recursos financeiros para efetivar alterações na configuração de protótipos após a realização de testes preliminares em campo.
Multiuso
As soluções desenvolvidas foram integradas em um sistema que agrega oito projetos de máquinas/equipamentos materializados em dez protótipos. As máquinas e equipamentos desenvolvidos foram: plataforma autopropelida, sistema de elevação de carga, sistema de sustentação de longlines, extrator de mexilhões das cordas de cultivo, desagregadora de mexilhões, lavadora de mexilhões, classificadora de mexilhões e uma unidade hidráulica de acionamento. Além dos projetos e da prototipagem das soluções de mecanização foram realizados dois estudos onde se avaliou o desempenho operacional e a ergonomia na execução de operações da colheita manual de mexilhões.
Fonte: Coordenadoria de Comunicação da Fapesc. Imagem: Divulgação.
Uma tecnologia inovadora para colheita de mexilhões foi desenvolvida pela Epagri (Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina). O novo sistema mecanizado para recolher mexilhões cultivados pode reduzir riscos ocupacionais que comprometem a saúde de maricultores brasileiros, entre outros benefícios.
Santa Catarina é o maior produtor nacional de moluscos bivalves (mexilhões, ostras e vieiras), mas carece de tecnologias nacionais de mecanização desta produção. Também a importação de máquinas estrangeiras é inviável, principalmente pelos altos custos dos equipamentos, processos de importação e da adequação desses produtos às condições locais. “Com despesas de custeio e investimento financiadas pela Fapesc, nossa pesquisa objetivou contribuir com a mudança desse cenário por meio do desenvolvimento de soluções para a mecanização de operações da produção de mexilhões, especificamente da etapa da colheita, que concentra as atividades mais árduas e exigentes de mão de obra nos cultivos comerciais”, diz o Dr. André Luís Tortato Novaes, engenheiro agrônomo do Centro de Desenvolvimento em Aquicultura e Pesca (Cedap/Epagri).
Içar da água as linhas de cultivo, extrair delas os mexilhões, desagregá-los, lavá-los, classificá-los conforme tamanho e acondicioná-los para transporte são algumas das ações que podem ser executadas ainda no mar, por conta do projeto de pesquisa “Desenvolvimento da plataforma mecanizada para cultivo de mexilhões em fazendas marinhas de Santa Catarina”. Ele teve as despesas de custeio e investimento financiadas pela FAPESC (Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina).“Somos muito gratos por todo o apoio recebido da Fapesc e fazemos questão de evidenciar esse incentivo à inovação em todas as ocasiões em que o resultados de pesquisa são apresentados”, acrescenta Novaes. A Epagri entrou com recursos humanos, estrutura e também recursos financeiros para efetivar alterações na configuração de protótipos após a realização de testes preliminares em campo.
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As soluções desenvolvidas foram integradas em um sistema que agrega oito projetos de máquinas/equipamentos materializados em dez protótipos. As máquinas e equipamentos desenvolvidos foram: plataforma autopropelida, sistema de elevação de carga, sistema de sustentação de longlines, extrator de mexilhões das cordas de cultivo, desagregadora de mexilhões, lavadora de mexilhões, classificadora de mexilhões e uma unidade hidráulica de acionamento. Além dos projetos e da prototipagem das soluções de mecanização foram realizados dois estudos onde se avaliou o desempenho operacional e a ergonomia na execução de operações da colheita manual de mexilhões.
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