Notícia

Pesquisas podem alertar sobre risco de ser um “falso magro”

Nem sempre o IMC dentro dos padrões de normalidade é sinônimo de saúde

Pxhere

Fonte

UFG | Universidade Federal de Goiás

Data

segunda-feira, 11 fevereiro 2019 10:25

Áreas

Nutrição Clínica. Nutrição Coletividades. Saúde Pública

Nem sempre estar com o Índice de Massa Corporal (IMC) dentro da normalidade significa que a pessoa está saudável. Os indivíduos com a condição conhecida como Síndrome do Obeso Eutrófico (SOE) apresentam IMC adequado, mas percentual de gordura corporal elevado e, por isso, podem ter risco aumentado para desenvolver doenças crônicas não transmissíveis, como diabetes e, em especial, doenças cardiovasculares. Para entender melhor as implicações envolvidas e identificar a prevalência de obesos eutróficos, o Grupo de Pesquisa em Genômica Nutricional (GPGEN) da Faculdade de Nutrição realiza estudos nessa área.

A literatura mostra que índices adequados de IMC estão normalmente associados à boa saúde. Entretanto, pesquisas têm revelado que mesmo pessoas com esse quadro podem apresentar, por exemplo, alterações no perfil de gorduras no sangue, como níveis elevados de LDL-c, que é popularmente conhecido como “mau colesterol”, e níveis baixos de HDL-c, popularmente caracterizado como “colesterol bom”. Ou seja, o IMC adequado não implica necessariamente em boa saúde.

A professora Dra. Cristiane Cominetti, coordenadora do GPGEN, ressalta que há poucos trabalhos que avaliam o perfil de consumo alimentar desses indivíduos, o que reforça a necessidade de estudos nessa área. “Pesquisas apontam que entre os fatores que contribuem para o desenvolvimento da SOE estão a alimentação e o estilo de vida. Queremos entender melhor como isso ocorre”, explica a professora Cristiane.

Além de questões relacionadas aos hábitos de vida, estudos apontam que existe também a influência de variações em genes específicos, o que pode resultar em alterações metabólicas que contribuem para o perfil metabólico desfavorável. “Compreender melhor a SOE viabiliza o planejamento de ações para redução dos riscos e controle das alterações metabólicas associadas a ela”, conclui a nutricionista Lana Pacheco, que fez parte do GPGEN e realizou sua dissertação de mestrado sobre a SOE.

Acesse a notícia completa na página da UFG.

Fonte: Caroline Pires, UFG. Imagem: Pxhere.

Em suas publicações, o Canal Nutrição da Rede T4H tem o único objetivo de divulgação científica, tecnológica ou de informações comerciais para disseminar conhecimento. Nenhuma publicação do Canal Nutrição tem o objetivo de aconselhamento, diagnóstico, tratamento médico ou de substituição de qualquer profissional da área da saúde. Consulte sempre um profissional de saúde qualificado para a devida orientação, medicação ou tratamento, que seja compatível com suas necessidades específicas.

Os comentários constituem um espaço importante para a livre manifestação dos usuários, desde que  cadastrados no Canal Nutrição e que respeitem os Termos e Condições de Uso. Portanto, cada comentário é de responsabilidade exclusiva do usuário que o assina, não representando a opinião do Canal Nutrição, que pode retirar, sem prévio aviso, comentários postados que não estejam de acordo com estas regras.

Leia também

2025 nutrição t4h | Notícias, Conteúdos e Rede Profissional nas áreas de Alimentos, Alimentação, Saúde e Tecnologias

Entre em Contato

Enviando
ou

Fazer login com suas credenciais

ou    

Esqueceu sua senha?

ou

Create Account