Notícia

Pesquisadores espanhóis elaboram tabelas com a composição nutricional de 568 produtos infantis

Projeto europeu analisa o impacto da dieta de quase 200 crianças desde o nascimento até aos dois anos de idade

Shutterstock

Fonte

Universidade de Oviedo

Data

terça-feira, 9 julho 2019 14:05

Áreas

Nutrição Materno Infantil. Saúde Pública.

Pesquisadores da Universidade de Oviedo, na Espanha, em colaboração com o Instituto dos Produtos Lácteos das Astúrias (IPLA-CSIC), publicaram Tabelas de Composição de Alimentos Infantis Processados ​​com informação nutricional de 568 produtos, no contexto de um projeto europeu que irá decifrar nos próximos anos, o papel da nutrição precoce no desenvolvimento da microbiota do recém-nascido. Os resultados do estudo foram publicados na revista científica Journal of Food Composition and Analysis, e também está disponível na página da Universidade de Oviedo, com acesso gratuito, em espanhol e inglês.

As bases de dados de composição de alimentos são uma ferramenta fundamental para conhecer a ingestão de energia e nutrientes dos diferentes alimentos que consumimos. No entanto, as bases de dados mais utilizadas não incluem alimentos processados concebidos para crianças dos 0 aos 12 meses. Para tanto, foi elaborada uma nova base de dados que coletou informações nutricionais de produtos desenvolvidos para crianças, classificados em quatro categorias: leite materno (11 tipos segundo o período), fórmula infantil, cereais e papinhas e triturados infantis. Essas tabelas incluem informações sobre o conteúdo de energia, macronutrientes, micronutrientes, gorduras e outros componentes, como frutooligossacarídeos (FOS), galactooligossacarídeos (GOS) e taurina.

A professora Dra. Sonia González Solares, do Departamento de Fisiologia da Universidade de Oviedo, a Dra. Silvia Arboleya e o Dr. Miguel Gueimonde, do IPLA-CSIC, e María Martín, bolsista da Universidade de Oviedo, participaram da pesquisa microbiota humana e saúde, do Instituto de Investigação em Saúde do Principado das Astúrias (ISPA). Em primeiro lugar, realizaram, durante vários meses, uma pesquisa de produtos infantis comercializados em grandes lojas, tirando fotografias da rotulagem nutricional e dos ingredientes de cada produto. Com esta informação, e com material complementar compilado a partir das páginas web das lojas, foram elaboradas as tabelas nas quais o conteúdo em termos de energia, vitaminas, minerais e fibras, entre outros, é detalhado.

A Dra. Sonia Solares ressalta que “a composição de quase todas as fórmulas infantis é praticamente a mesma, apenas um componente que é usualmente mencionado na rotulagem muda”. Em relação às fórmulas dos primeiros dias, a pesquisadora indica que “elas podem não atender às necessidades do recém-nascido, pois diferem consideravelmente da composição média do leite materno nos primeiros dias ou do colostro, e estão pendentes para uma faixa de idade muito ampla que vai de 0-3 meses”. A papinha, por outro lado, “apresenta muito pouca informação sobre vitaminas, fibras ou antioxidantes” e, em relação aos cereais infantis, “uma porção cobre boa parte das quantidades diárias de carboidratos do bebê”, conclui a Dra. Sonia Solares.

[Nota do Canal Nutrição: as tabelas se referem a produtos disponíveis na Espanha]

Acesse o resumo do artigo científico (em inglês).

Acesse a notícia completa na página da Universidade de Oviedo (com o link para as tabelas) (em espanhol).

Fonte: Universidade de Oviedo.  Imagem: Shutterstock.

 

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