Notícia

Pesquisadores desenvolvem massa de churros com farinha do bagaço de malte

Produto possui elevado teor de fibras, considerável teor proteico e reduzido teor lipídico

Divulgação, UFPB

Fonte

UFPB | Universidade Federal da Paraíba

Data

quarta-feira, 24 março 2021 09:05

Áreas

Biotecnologia. Ciência e Tecnologia de Alimentos. Gastronomia. Nutrição Coletividades

Pesquisadores da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) elaboraram uma massa de churros, substituindo parcialmente a matéria-prima farinha de trigo pela farinha do bagaço de malte. O intuito do invento é agregar valor comercial e nutricional ao produto, com redução de glúten e elevação do teor de fibras, além do aproveitamento de um resíduo agroindustrial de cervejarias – o bagaço do malte – na forma de farinha.

O estudo foi realizado no Campus III, em Bananeiras, sob a orientação da professora Dra. Cybele Oliveira, do Departamento de Gestão e Tecnologia Agroindustrial, do Centro de Ciências Humanas, Sociais e Agrárias (CCHSA).

O potencial nutricional dessa nova farinha é interessante e promissor para a indústria de alimentos. O teor de farinha do bagaço de malte no churros pode variar de 10 a 30%, em substituição ao mesmo teor de farinha de trigo no produto.

“Essa farinha do bagaço de malte possui um elevado teor de fibras, um considerável teor proteico, um reduzido teor lipídico, além de não possuir glúten. Então, após verificar a qualidade microbiológica da farinha, nós elaboramos o produto, o churros, com a substituição parcial da farinha de trigo, em até 30%, pela farinha do bagaço de malte”, explicou a docente Dra. Cybele Oliveira.

Para a elaboração do produto, os ingredientes – farinha do bagaço de malte, farinha de trigo, água, manteiga, açúcar e sal – devem ser misturados e submetidos ao cozimento até o ponto ideal da massa, seguido de resfriamento e posterior moldagem no formato apropriado de churros, submetendo o alimento a fritura a 115°C por 2 minutos para consumo imediato, podendo também ser acondicionado sob congelamento para posterior fritura e consumo. “É um produto de preço acessível, de fácil acesso, de rápido preparo, de rápido consumo, além de ter um apelo ambiental, pelo reaproveitamento de resíduos”, disse a pesquisadora.

Acesse a notícia na página da UFPB.

Fonte: Aline Lins, UFPB. Imagem: Divulgação, UFPB.

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