Notícia

Pesquisadores criam dispositivo portátil para coleta de mel

Dispositivo utilizado na meliponicultura não requer energia elétrica ou de baterias

Divulgação, UFPB

Fonte

UFPB | Universidade Federal da Paraíba

Data

sexta-feira, 25 março 2022 08:15

Áreas

Apicultura. Biotecnologia. Sustentabilidade

Pesquisadores da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) criaram um dispositivo portátil e manual para a coleta de mel na meliponicultura, que não requer a utilização de energia artificial. Iniciado em 2016, o estudo foi coordenado pelo professor Dr. Ítalo de Souza Aquino, do Centro de Ciências Humanas Sociais e Agrárias (CCHSA), e conduzido no Laboratório Apícola do Departamento de Ciência Animal.

A meliponicultura é o sistema de criação racional de abelhas sem ferrão, especialmente das tribos meliponini e trigonini. O coletor desenvolvido na UFPB pode ser utilizado em cortiços ou caixas racionais sem danificar os potes de mel ou qualquer outra estrutura interna da colmeia de abelhas melíponas.

Segundo o professor Ítalo, o dispositivo pode ser utilizado para a coleta de mel em qualquer colmeia de abelha nativa. Ele falou sobre como o projeto foi iniciado.

“O estudo de buscar meios para a coleta de mel em colmeias de abelhas nativas (sem ferrão) sempre foi um sonho que vinha nutrindo há décadas. Em 2016, encontrei alguns alunos de graduação em Agroecologia dispostos a se envolver nesse projeto e, com poucos meses de trabalho e com a colaboração de um professor e um técnico administrativo da UFPB, conseguimos montar o coletor”, comentou.

Com o dispositivo, o mel é coletado por um bico, preferencialmente rígido, acoplado a uma mangueira que é ligada ao recipiente de armazenamento de coleta, evitando-se contato direto com agentes contaminantes. O invento funciona por meio de uma bomba de pressão negativa, sem o uso de motor, bateria ou qualquer outra fonte de energia artificial.

O equipamento requer apenas um operador, que deve utilizar uma das mãos para direcionar o bico sugador no pote de mel e, a outra, para calibrar a pressão desejada de sucção, proporcionando, dessa forma, uma coleta de mel sem bolhas de ar, o que também evita a oxidação ou contaminação do mel.

“O coletor é manual, leve e prático de usar; não utiliza bateria, pilha ou qualquer tipo de fonte de energia. Basta segurar o coletor com uma mão e ‘bombear’ cerca de 20 vezes e o coletor estará com a ‘pressão invertida’ para sugar todo o mel contido nos potes de mel de uma colmeia de abelha melipona”, explicou o Dr. Ítalo sobre o funcionamento de seu invento.

Para o coordenador da pesquisa, o coletor manual trata-se de uma inovação tecnológica de grande vulto que propõe um novo momento para a meliponicultura nacional.

Acesse a notícia completa na página da UFPB.

Fonte: Mariani Idalino, Edição: Aline Lins – UFPB.  Imagem: Divulgação, UFPB.

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