Notícia

Pesquisadoras obtêm patente de tecnologia que recupera importante proteína do leite

Grande volume de soro de leite rico em proteínas de altos valores nutricional, funcional e tecnológico é descartado por indústrias de laticínios

Pixabay

Fonte

UFV |Universidade Federal de Viçosa

Data

sexta-feira, 15 maio 2020 15:45

Áreas

Biotecnologia. Ciência e Tecnologia de Alimentos. Engenharia de Alimentos

Uma tecnologia que permite recuperar uma importante proteína do soro do leite, capaz de reduzir desordens estomacais, secreção gástrica e inibir placas bacterianas e cáries dentárias. Essa é uma das mais novas patentes da Universidade Federal de Viçosa (UFV), aprovada pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI).

Desenvolvida pelas professoras Dra. Rita de Cássia Superbi de Sousa e Dra. Jane Sélia dos Reis Coimbra, dos programas de Pós-graduação em Engenharia Química (PPGENQ) e em Ciência e Tecnologia de Alimentos (PPGCTA), respectivamente, a patente é intitulada “Processo de separação do glicomacropeptídeo do soro de leite por adsorção em hidroxiapatita”. Ela foi gerada a partir do projeto de doutorado da Dra. Rita Superbi, no PPGCTA, sob orientação da Dra. Jane Coimbra.

O invento viabiliza, por meio da utilização da resina hidroxiapatita como adsorvente, que a indústria de laticínios recupere o glicomacropeptídeo, conhecido como GMP e presente no soro leite. De acordo com as professoras da UFV, atualmente, um grande volume de soro de leite é descartado por indústrias de laticínios. No entanto, esse soro é rico em proteínas de altos valores nutricional, funcional e tecnológico. Dentre elas está o GMP, que é usado na regulação do apetite, tratamento de cáries, alimentação para pacientes fenilcetonúricos (doença relacionada a uma alteração genética rara), entre outras aplicações. Por isso, é importante o desenvolvimento de um processo como o invento das pesquisadoras da UFV, que permita recuperar essa proteína.

Além de recuperar os benefícios do GMP, a tecnologia desenvolvida na UFV pode contribuir ainda com o meio ambiente. Como afirmam a Dra. Rita de Cássia Superbi e a Dra. Jane Coimbra, o soro do leite também é altamente poluente quando descartado incorretamente. As tecnologias existentes no mercado apresentam um alto custo e utilizam resinas de troca iônica como adsorventes, que não são biodegradáveis. Já hidroxiapatita pode ser empregada como adsorvente de baixo custo e não tóxico para separação e purificação destas biomoléculas.

Acesse a notícia completa na página da UFV.

Fonte: Sabrina Areias, UFV.  Imagem: Pixabay.

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