Notícia

Pesquisadoras desenvolveram método inovador para extrair produtos de alga para a indústria alimentícia

A proposta da pesquisa é realizar o máximo aproveitamento da macroalga, dentro do conceito de Economia Azul

Divulgação, via Agência UFC

Fonte

UFC | Universidade Federal do Ceará

Data

sexta-feira, 3 fevereiro 2023 06:05

Áreas

Aquicultura. Biotecnologia. Ciência e Tecnologia de Alimentos. Engenharia de Alimentos. Sustentabilidade

Pesquisadoras da Universidade Federal do Ceará (UFC) desenvolveram uma metodologia inovadora para otimizar a extração de derivados de algas vermelhas encontradas no litoral que vai do Ceará a Sergipe, obtendo de uma só vez dois produtos de interesse comercial: a R-ficoeritrina (R-PE) e o ágar.

A proposta da pesquisa é realizar o máximo aproveitamento da macroalga Gracilaria birdiae, dentro do conceito de Economia Azul – termo utilizado para falar sobre uso sustentável dos recursos marinhos. O trabalho acaba de ser publicado na revista científica internacional Algal Research, classificada como Qualis 1 pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).

A R-PE é um pigmento natural vermelho que apresenta várias aplicações tecnológicas devido a cor e fluorescência. Ela pode substituir facilmente os corantes artificiais e suas propriedades fluorescentes lhe garantem usos: cosméticos, na área da saúde, como marcador celular ou ainda no diagnóstico de certas doenças. Já o ágar é bastante consumido nos países orientais e muito utilizado pela indústria alimentícia como agente espessante, estabilizante e gelificante.

O trabalho faz parte do projeto de pesquisa da Dra. Antônia Livânia Linhares de Aguiar, do Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos, orientado pela professora Dra. Elisabeth Mary Cunha da Silva e coorientado pela professora Dra. Márjory Lima Holanda Araújo, do Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular.

A notícia completa está disponível na Agência UFC.

Acesse o artigo científico completo (em inglês).

Acesse a notícia na página da UFC.

Fonte: Dra. Elisabeth Mary Cunha da Silva, orientadora da pesquisa – via UFC. Imagem: Divulgação, via Agência UFC.

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