Notícia

Pesquisa sobre intoxicação alimentar pode salvar vidas

Estima-se que a intoxicação alimentar acometa 4,1 milhões de australianos a cada ano

Divulgação

Fonte

ANU | Universidade Nacional da Austrália

Data

quinta-feira, 13 dezembro 2018 14:25

Áreas

Gastronomia. Nutrição Clínica

Pesquisadores da Universidade Nacional da Austrália (ANU) fizeram uma descoberta que tem o potencial de salvar vidas ao tratar infecções bacterianas, especialmente intoxicações alimentares graves. Estima-se que a intoxicação alimentar acometa 4,1 milhões de australianos a cada ano e o Bacillus cereus – um dos tipos mais comuns de distúrbios estomacais – é responsável pela produção de toxinas que causam vômitos e diarreia.

A pesquisadora e estudante de doutorado Anukriti Mathur, da ANU, descobriu como as bactérias funcionam e como combatê-las. “Descobrimos como essa bactéria interage com nosso sistema imunológico. Descobrimos como ela se sustenta e também como podemos tratar o mal que ela causa”, disse Anukriti Mathur.

Pode não ser um nome familiar, mas o Bacillus cereus pode ser encontrado em vegetais, carne, peixe, arroz e macarrão, e crescerá nesses alimentos se forem armazenados em temperatura inadequada.

Anukriti Mathur descobriu que a bactéria tem “uma notável capacidade de secretar toxinas” em alimentos contaminados. Quando as toxinas são consumidas, elas atacam as células do corpo que causam vômitos e diarreia. “Sabíamos que a toxina ataca as células, desencadeando uma reação imunológica, mas agora sabemos como isso acontece”, disse Mathur. “Descobrimos que a toxina se liga diretamente à célula e faz perfurações para matar a célula, o sistema imunológico responde à infecção e tem uma reação. Agora sabemos como as bactérias e as toxinas funcionam, podemos combatê-la e encontrar maneiras de usar o sistema imunológico contra elas.”

Pesquisadores dizem que a descoberta será vital para entender e tratar casos graves de intoxicação alimentar. No entanto, o líder do grupo de pesquisa na ANU, Dr. Si Ming Man, diz que é melhor prevenir do que remediar. “É importante que lavemos nossas mãos adequadamente e preparemos os alimentos de acordo com as diretrizes de segurança”, disse o Dr. Man. “Sempre cozinhe ou reaqueça os alimentos adequadamente. As bactérias podem estar presentes e começar a secretar toxinas em sua comida”, conclui o pesquisador.

Acesse o resumo do artigo na revista científica Nature Microbiology.

Acesse a notícia completa na Universidade Nacional da Austrália.

Fonte: Universidade Nacional da Austrália. Imagem: Divulgação.

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