Notícia
Pesquisa objetiva a valorização do mel de pequi
Pólen extraído por abelhas da flor do pequizeiro dá origem a mel com características exclusivas, propriedade antioxidante e bons teores de vitaminas A e C
Wikimedia Commons - Pixabay, arte
Fonte
Unimontes | Universidade Estadual de Montes Claros
Data
quarta-feira, 1 março 2023 20:20
Áreas
Apicultura. Biotecnologia. Ciência e Tecnologia de Alimentos. Zootecnia
O pequi tem a sua cadeia produtiva ampliada com o surgimento de diferentes derivados. Um deles é o mel monofloral do pequizeiro. O produto natural é alvo de pesquisa realizada pela Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes). O trabalho visa também o registro da Marca Coletiva (MC) do mel d também de outros produtos da cadeia produtiva do fruto-símbolo do Cerrado, incluindo cosméticos.
O estudo sobre o mel monofloral do pequizeiro é realizado pelo professor e pesquisador Dr. Dario Alves de Oliveira, do Departamento de Ciências Biológicas da Unimontes, juntamente com a acadêmica Sara Gisele Veloso Macena. A iniciativa conta com a parceria da Cooperativa dos Apicultores e Agricultores Familiares do Norte de Minas (Coopemapi).
O professor Dario Alves de Oliveira ressalta as características e as propriedades medicinais do produto orgânico. “O mel de pequi não tem o sabor forte do fruto, mas um sabor suave. Tem boa atividade antioxidante e bons teores de vitaminas A e C, que tem importância no organismo humano para o sistema imunológico e ajuda na absorção de ferro de alimentos”, explicou o pesquisador da Unimontes.
Ele ressalta que o mel monofloral é produzido a partir do pólen de apenas uma planta – enquanto o “mel silvestre” resulta de uma mistura de diversas espécies vegetais. “Cada mel monofloral tem uma característica peculiar”, destacou o o Dr. Oliveira.
O pesquisador explica que o objetivo da parceria com a Coopemapi é o registro da Marca Coletiva do mel de pequi e também de outros produtos da cadeia produtiva do fruto-símbolo do Cerrado, incluindo cosméticos.
Ele assinala que a ação vai proporcionar benefícios diretos para os produtores extrativistas. “O registro de marcas coletivas é necessário para apoiar as comunidades, visto que, as Marca Coletiva é usada para identificar produtos ou serviços provindos de membros de uma determinada entidade”, disse o pesquisador.
A identificação do produto por meio de marcas ou marcas coletivas é uma forma de proteger o produto, ou seja, registrar a marca e associar a qualidade do produto com determinada peculiaridade que foi criada”, assegura o professor do Departamento de Ciências Biológicas da Unimontes.
Segundo ele, já existem pequenos agricultores que se dedicam à produção do “mel de pequi” em vários municípios norte-mineiros conhecidos pela concentração de pequizeiros. Entre eles, estão: Japonvar, Campo Azul, Coração de Jesus, Bocaiuva e Guaraciama.
O professor Dario Alves de Oliveira ressalta ainda que o registro da marca garante maior valorização do produto orgânico no mercado, o que resulta em ganho financeiro os pequenos produtores. “A valorização de produtos no mercado, seja nacional ou internacional é uma forma de apoiar de maneira efetiva as comunidades que desenvolvem a atividade e consequentemente o desenvolvimento regional”, avaliou.
Acesse a notícia completa na página da Unimontes.
Fonte: Ascom Unimontes. Imagem: Wikimedia Commons – Pixabay, arte.
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