Notícia

Pesquisa de desenvolvimento de vacina que pode imunizar tilápias concorre a prêmio nacional

Equipe do Laboratório de Bacteriologia de Peixes busca vacina para imunizar tilápia, espécie mais consumida no Brasil

Divulgação, Agência UEL

Fonte

UEL | Universidade Estadual de Londrina

Data

quarta-feira, 24 abril 2019 10:35

Áreas

Aquicultura. Ciência e Tecnologia de Alimentos. Zootecnia

O Laboratório de Bacteriologia de Peixes (LABBEP) da UEL, do Centro de Ciências Agrárias (CCA), é um dos finalistas do Prêmio Inovação Aquícola 2019, que será anunciado oficialmente no próximo dia 15 de maio, durante a feira Aquishow Brasil 2019, que será realizada em Santa Fé do Sul (SP), considerado o maior evento de aquicultura de água doce da América Latina. O LABBEP concorre na categoria Academia com a pesquisa Desenvolvimento e validação de uma vacina bivalente contra dois sorotipos de Streptococcus agalactiae em tilápias do Nilo (Oreochromis niloticus).

O trabalho dos pesquisadores da UEL tem o objetivo de desenvolver uma vacina capaz de imunizar tilápias – peixe de água doce mais consumido pela população brasileira – das principais doenças que atacam os criadouros, dois subtipos (sorotipos Ib e III) de estreptococose e da franciselose, causadas por bactérias e que podem provocar sérios prejuízos aos produtores. Embora não existam relatos de malefícios aos seres humanos, a vacina é recomendada por ser um tratamento acessível, proporcionando rentabilidade e maior taxa de sobrevida dos peixes.

O Laboratório já desenvolveu vacina bivalente contra a estreptococose (com eficácia de 98%) e a expectativa é concluir os testes para apresentar ao mercado nova tecnologia capaz de combater as três principais bactérias que afetam a produção comercial de tilápias.

O coordenador do LABBEP, professor Dr. Ulisses de Pádua Pereira, do Departamento de Medicina Veterinária Preventiva, explica que Streptococcus agalactiae (principal causador da estreptococose) é uma bactéria que permanece externamente às células dos peixes, enquanto a bactéria causadora da franciselose tem capacidade de sobreviver e se multiplicar intracelularmente, o que dificulta o estudo. Os testes buscam testar a eficácia da vacina.

Acesse a notícia completa na página da UEL.

Fonte: Agência UEL. Imagem: Divulgação, Agência UEL.

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