Notícia

Pesquisa comprova penetração de agroquímico para além da casca da maçã

Pesquisa comprovou que o fungicida imazalil, um dos mais utilizados em hortifruti nas prateleiras, penetra para além da casca da maçã em apenas sete dias

Pixabay

Fonte

Jornal UFG | Universidade Federal de Goiás

Data

segunda-feira, 13 maio 2019 11:00

Áreas

Agricultura. Ciência e Tecnologia de Alimentos. Engenharia de Alimentos. Nutrição Coletividades. Saúde Pública

A aplicação de fungicidas em hortifruti para aumentar a vida útil dos produtos é prática rotineira de produtores e comerciantes. O que pouca gente sabe é que, com o tempo, esses agroquímicos podem penetrar nas estruturas internas de frutas e verduras. Uma pesquisa realizada pela Universidade Federal de Goiás (UFG), em parceria com a Louisiana State University (LSU), comprovou que o fungicida imazalil, um dos mais utilizados em hortifruti nas prateleiras, penetra para além da casca da maçã em apenas sete dias.

O fungicida é utilizado em frutas cítricas, pós-colheita, para inibir o desenvolvimento de fungos, postergando o apodrecimento do produto. Segundo os resultados do estudo, após sete dias de aplicação, o imazalil penetra até 6 milímetros da maçã. “Utilizamos uma maçã fuji orgânica e comprovamos que a penetração do agroquímico é considerável. Chegou a penetrar um pouco antes da metade da fruta. E isso em sete dias, ou seja, em pouco tempo”, afirma o pesquisador Dr. Igor Pereira.

De acordo com o orientador da tese, professor do Instituto de Química da UFG, Dr. Boniek Gontijo, as especificações contidas no rótulo do produto afirmam que o fungicida fotodegrada com o tempo, ou seja, após a aplicação, sua molécula é degradada pela luz, portanto, não haveria  risco de permanecer nos hortifrutis. No entanto, a pesquisa comprovou que a molécula não degrada e, mais, penetra no interior da fruta com o tempo. “Inclusive realizamos um teste de exposição do fungicida à luz ultravioleta e ele não degradou”.

Abordagem inovadora

A pesquisa desenvolveu uma metodologia para monitorar a distribuição e penetração do agroquímico. Inicialmente, a fruta foi mergulhada em solução aquosa com imazalil e, em dias específicos, durante uma semana, foram realizadas análises com a maçã armazenada. “Observamos que a penetração é proporcional ao tempo em que o fungicida fica exposto na fruta. É gradativo e proporcional. Após 30 minutos o composto estava limitado à casca. Um dia depois ele já havia penetrado 1 milímetro. No quarto dia, 3 milímetros”, explica o pesquisador Dr. Igor Pereira.

Acesse a notícia completa na página da UFG.

Fonte: Secom UFG. Imagem: Pixabay.

 

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