Notícia
Pesquisa comprova efeito do mastruz contra a leishmaniose
O uso de plantas como medicamento é uma prática bastante antiga
Wilson Moreno
Fonte
UERN | Universidade Estadual do Rio Grande do Norte
Data
quarta-feira, 28 novembro 2018 11:10
Áreas
Agricultura. Ciência e tecnologia de Alimentos. Saúde Pública
O uso de plantas como medicamento é uma prática bastante antiga. Desde antes do surgimento da escrita, o homem já utilizava ervas para fins alimentares e medicinais. Esse conhecimento empírico, passado de geração a geração, tem despertado a atenção de pesquisadores que buscam analisar cientificamente os efeitos de determinadas espécies no combate ou controle de doenças e infecções.
Na Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), a doutoranda Maria Lúcia Lira de Andrade, do Programa Multicêntrico de Pós-Graduação em Bioquímica e Biologia Molecular (PMBqBM), decidiu verificar quais os efeitos da Dysphania ambrosioides, popularmente conhecida como erva-de-santa-maria ou mastruz, contra a leishmaniose. “O mastruz já é utilizado de forma empírica. As pessoas pegam as folhas e colocam nas feridas, que acabam cicatrizando”, diz. Com a pesquisa, foi possível comprovar que o conhecimento popular tem fundamento e a planta tem, sim, efeito contra a doença.
“Percebemos que a Dysphania ambrosioides, que é o mastruz, possui efeito antileishmania, ela diminui as infecções nas células infectadas, tanto na leishmaniose cutânea, que são as feridas na pele, quanto na leishmaniose visceral, que é o calazar”, declara a pesquisadora. Também foi percebido que a planta diminui a infecção do Trypanosoma cruzi, que é o parasita responsável pela doença de Chagas. “Então, o mastruz foi bem eficiente contra esses três parasitas”.
Acesse a notícia completa na página da UERN.
Fonte: Adriana Morais, UERN. Imagem: Wilson Moreno, UERN.
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