Notícia
Pesquisa avalia o efeito emagrecedor do chá de hibisco
Pesquisadores da UFLA ainda testaram o funcionamento do chá de hibisco sobre quatro enzimas que atuam na digestão
Divulgação
Fonte
UFLA | Universidade Federal de Lavras
Data
quarta-feira, 12 dezembro 2018 11:05
Áreas
Ciência e Tecnologia de Alimentos . Nutrição Clínica. Nutrição Coletividades
Na hora de escolher um chá aliado na perda de peso, o que vem à sua mente? Flor de hibisco certamente estará no topo das opções. Mas o que dá esse poder à bebida? Com testes de compostos químicos extraídos da planta, pesquisa do Departamento de Química (DQI) da Universidade Federal de Lavras (UFLA) estuda o chá de hibisco como auxiliar no emagrecimento.
Em laboratório, as principais classes de substâncias químicas presentes em três extratos do chá de hibisco foram extraídas e analisadas: os ácidos orgânicos e as catequinas (compostos naturais produzidos por diversas espécies de plantas), ambos com caráter anti-oxidante. Significa que os componentes neutralizam a ação dos radicais livres, moléculas que, se presentes em excesso no organismo, provocam o envelhecimento das células e desencadeiam doenças. “Estudos existentes já comprovaram que essas substâncias são anti-inflamatórias (combate a inflamação das células, permitindo que elas voltem a exercer totalmente suas funções). Também diminui a absorção e acúmulo de gordura, uma vez que atua na síntese dos lipídios”, explica a estudante do DQI, Francielle Cristina Teixeira.
Os pesquisadores ainda testaram o funcionamento do chá de hibisco sobre quatro enzimas que atuam na digestão. Análises in vitro demonstraram que o chá impede parte da absorção do açúcar (carboidrato) e da gordura dos alimentos. “Moléculas presentes no chá de hibisco diminuem a absorção de açúcar no sangue após a ingestão. E, supostamente, pode auxiliar o emagrecimento por diminuir a disponibilidade calórica”, esclarece o pesquisador e estudante do curso de Medicina da UFLA, Caio Eduardo de Carvalho.
O estudo simulou o ambiente ácido do estômago. “Muitas substâncias, ao passar pelo estômago, perdem atividade. Porém, as moléculas do hibisco continuam ativas”, frisa a professora do DQI, Dra. Luciana Lopes Silva Pereira.
Acesse a notícia completa na página da UFLA.
Fonte: Pollyanna Dias, UFLA. Imagem: Divulgação.
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