Notícia
Pesquisa avalia o acesso e a disponibilidade dos alimentos dos estudantes da UFU durante a pandemia da Covid-19
A pesquisa segue metodologia quantitativa e avalia características sociodemográficas, clínicas e nutricionais
Freepik
Fonte
UFU | Universidade Federal de Uberlândia
Data
terça-feira, 1 dezembro 2020 07:20
Áreas
Nutrição Coletividades. Segurança Alimentar
Professoras do curso de Nutrição da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) estão desenvolvendo Pesquisa que avalia o acesso e a disponibilidade de alimentos dos estudantes da UFU durante a pandemia do Covid-19.
A pesquisa, idealizada pelas professoras Dra. Tânia Araujo, Luciana Medeiros e Dra. Luana Padua, é realizada por meio de questionário on-line e pretende obter ao menos 2.500 amostras, o que representa cerca de 10% dos estudantes da universidade.
A Dra. Tânia Araujo explica que a motivação para realizar a pesquisa centra-se, principalmente, na atenção a estudantes da UFU que possam estar em maior vulnerabilidade e risco para insegurança alimentar e nutricional durante a pandemia. “Para além da qualidade de vida e cuidado às pessoas, nossa preocupação, enquanto professoras da área da saúde, reside no fato de que sem acesso a uma alimentação adequada não é possível um aprendizado suficiente”.
Pelo aspecto psicossocial, não ter o que comer (em quantidade e qualidade suficiente), além de ferir a dignidade humana, pode afetar a saúde mental. E pelo aspecto biológico, a falta de auxílio de nutrientes deixa o cérebro mais lento, dificultando a fixação do conteúdo, afirma a professora.
A pesquisa segue metodologia quantitativa e avalia características sociodemográficas (gênero, idade e curso), clínicas (autoavaliação de saúde) e nutricionais (peso, altura, mudança de hábitos alimentares ao longo da pandemia e insegurança alimentar). Além disso, há um espaço para que os entrevistados relatem alguma questão não abordada no questionário, mas que gostariam de expor.
Segurança alimentar
A segurança alimentar e nutricional é a garantia que todos devem ter de acesso a uma alimentação adequada, em quantidade e qualidade suficientes, considerando as características culturais de cada povo e respeitando o meio ambiente.
“Não ter o que comer ou estar inseguro se haverá uma próxima refeição caracterizam a insegurança alimentar, principal forma de se mensurar a fome no Brasil e no mundo, e que neste estudo foi avaliada por meio da Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (EBIA)”, explica a Dra. Tânia Araujo, que atua na área de saúde pública na UFU desde 2019.
Acesse a notícia completa na página da UFU.
Fonte: Rodrigo Sousa, UFU. Imagem: Freepik.
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