Notícia

Pesquisa associa inflamação, metabolismo e fatores genéticos na obesidade infantil

Alteração metabólica é muito presente em crianças com obesidade

Freepik

Fonte

UFMG | Universidade Federal de Minas Gerais

Data

terça-feira, 6 julho 2021 09:30

Áreas

Nutrição Clínica. Nutrição Coletividades. Nutrição Materno Infantil. Saúde Pública

O fenômeno da obesidade infantil ainda é pouco conhecido, especialmente em razão das rápidas mudanças de peso e altura das crianças durante o processo de crescimento. Uma criança com excesso de peso tem até 80% de chances de desenvolver obesidade na vida adulta. Embora não seja uma doença propriamente dita, o quadro aumenta o risco de comorbidades, como o diabetes tipo 2.

O biomédico Rafael Silva Lima, agora doutorando do Programa de Pós-graduação em Biologia Celular do Instituto de Ciências Biológicas (ICB) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), avaliou, em seu mestrado, processos inflamatórios, metabólicos e epigenéticos que ajudam a entender o excesso de peso entre crianças e adolescentes.

Os processos inflamatórios no corpo humano são comumente associados a sintomas como dor, inchaço, vermelhidão e calor no local inflamado. Na obesidade, sua manifestação se dá, especialmente, no tecido adiposo, formado por células que acumulam gordura.

Quanto aos processos metabólicos, a obesidade pode levar à dislipidemia, que é a alteração no metabolismo dos lipídios, como o HDL e LDL, respectivamente, o colesterol bom e o ruim. Além disso, pode interferir no metabolismo da glicose e provocar, por exemplo, a resistência à insulina, desencadeando diabetes do tipo 2, caracterizado pelo excesso crônico de açúcar no sangue.

Os fatores epigenéticos alteram o funcionamento dos genes, mais precisamente o modo como informações genéticas são lidas. Um desses mecanismos é a metilação de DNA, espécie de marcação na estrutura do DNA.

A análise do sangue coletado de 61 crianças com idade entre sete e 12 anos (30 obesas e 31 não obesas, para efeito de comparação) evidenciou o padrão de relação entre os mecanismos analisados: inflamação, dislipidemia e fatores epigenéticos. Outro dado que chamou a atenção foi a alteração na citocina IL-8,  molécula envolvida na comunicação entre as células, especialmente do sistema imunológico.

Acesse a notícia completa na página da UFMG.

Fonte: UFMG.  Imagem: Freepik.

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