Notícia
Odores estimulam a atividade cerebral mesmo com a perda do olfato
Apesar do olfato diminuído ou mesmo totalmente perdido, o cérebro continua a reagir à estimulação olfativa.
Freepik
Fonte
Universidade Wageningen
Data
sexta-feira, 4 maio 2018 14:30
Áreas
Nutrição Clínica. Nutrição de Coletividades
Apesar do olfato diminuído ou mesmo totalmente perdido, o cérebro continua a reagir à estimulação olfativa. Isso foi demonstrado em uma pesquisa realizada pelo Centro de Olfato e Paladar em 48 pacientes com distúrbio do olfato. O estudo indica que várias redes cerebrais respondem aos odores, não apenas às áreas olfativas no cérebro. Os resultados da pesquisa foram publicados na revista especializada Human Brain Mapping.
Os resultados da pesquisa mostram que várias áreas do cérebro cooperam como uma rede para detectar odores. Além das redes olfativas, as regiões do cérebro envolvidas em cheirar também estão ativas quando os odores estão presentes no nariz. Ao cheirar ar puro, a atividade cerebral ocorre nas regiões olfativas, mesmo sem qualquer odor no nariz. Ao cheirar ar puro, a atividade cerebral ocorre nas regiões olfativas, mesmo sem qualquer odor no nariz.
Estes resultados sugerem que as vias nervosas que relatam a presença de odores no nariz para o cérebro ainda funcionam em pessoas com distúrbios do olfato. A cooperação de várias regiões do cérebro e a estimulação da atividade cerebral via ar inodoro podem levar a um tratamento para distúrbios do olfato.
As conclusões do estudo são relevantes para pacientes com distúrbios do olfato. Em vários grupos populacionais, cerca de cinco a 20% perderam o sentido do olfato, percentual que aumenta com a idade. Pode ser possível (parcialmente) reparar o olfato perdido no futuro por meio de tratamentos melhores, como o treinamento mais eficaz do olfato.
Acesse a notícia completa na página da Universidade de Wageningen.
Fonte: Universidade de Wageningen. Imagem: Freepik.
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