Notícia
O que o Índice de Massa Corporal (IMC) diz sobre sua saúde
O Índice de Massa Corporal, conhecido pela sigla IMC, é um cálculo simples que permite medir se alguém está ou não com o peso ideal
Pixabay
Fonte
Blog da Saúde do Ministério da Saúde
Data
sexta-feira, 15 fevereiro 2019 11:40
Áreas
Nutrição Clínica. Nutrição Coletividades. Saúde Pública
Criado no século 19 pelo matemático Lambert Quételet, o Índice de Massa Corporal, conhecido pela sigla IMC, é um cálculo simples que permite medir se alguém está ou não com o peso ideal. Muitas pessoas buscam descobrir seu IMC quando iniciam uma dieta específica ou uma atividade física. E estão certas, pois ele aponta a normalidade – peso adequado -, a magreza ou a obesidade em diferentes níveis. Mas, com o resultado deste cálculo em mãos, o que fazer? E o que este número final diz sobre a saúde de cada pessoa?
A médica Eliziane Leite, endocrinologista que atua na Secretaria de Saúde do Distrito Federal, ensina que, para fazer o cálculo, basta dividir o peso pela altura ao quadrado. É importante ter as medidas exatas antes do cálculo. Não vale “chutar” ou arriscar um palpite. O número final representa o quanto a pessoa tem de massa muscular + massa de gordura + massa óssea. Com o resultado, o próximo passo é traduzi-lo. Veja a tabela para interpretar:
IMC – Classificação do IMC
Menor que 16 – Magreza grave
16 a menor que 17 – Magreza moderada
17 a menor que 18,5 – Magreza leve
18,5 a menor que 25 – Saudável
25 a menor que 30 – Sobrepeso
30 a menor que 35 – Obesidade Grau I
35 a menor que 40 – Obesidade Grau II (considerada severa)
Maior que 40 – Obesidade Grau III (considerada mórbida)
Avaliando os resultados
Para os adultos jovens e pessoas com até os 65 anos, é recomendado fazer o IMC em casa. “Não é um cálculo difícil e é até bom, porque alerta para uma necessidade de procurar um especialista. Muitas vezes as pessoas se surpreendem, pois não se consideram ou não se enxergam num grau de obesidade. O cálculo é revelador”, diz a endocrinologista Eliziane Leite.
Com um profissional de saúde, é possível confirmar o número indicado pelo IMC. Dependendo do resultado, os médicos ou nutricionistas geralmente pedem exames adicionais para avaliar o grau de sobrepeso ou obesidade.
Quando o índice de massa corporal recomendado está excedido, é porque a pessoa pode estar numa situação de sobrepeso com tendência à obesidade ou já ter a obesidade. E esse índice vai graduar de obesidade grau 1, grau 2, grau 3.
Se o índice estiver muito abaixo da normalidade para o homem e para a mulher indica que a pessoa pode estar no estado de desnutrição, de perda expressiva de massa. E assim como a obesidade, também existem graus de magreza.
Casos não recomendados
Ao calcular o IMC, é importantíssimo levar em consideração se a pessoa é um atleta, uma criança ou um idoso. “No caso de uma pessoa que pratica musculação, por exemplo, o IMC pode muitas vezes não ser verdadeiro. O índice não pode ser interpretado do mesmo jeito que de uma pessoa sedentária, que provavelmente tem o índice de gordura muito maior. Então essa é uma crítica que se faz a usar o Índice de Massa Corporal de forma indiscriminada”, esclarece a médica.
Essas pessoas devem ser vistas por um profissional de Nutrição ou por um endocrinologista, que não se baseiam apenas pelo IMC. Para este público, são necessárias classificações específicas.
Acesse a notícia completa na página do Ministério da Saúde.
Fonte: Erika Braz, Blog da Saúde do Ministério da Saúde. Imagem: Pixabay
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