Notícia
O papel da Alimentação na Microbiota Intestinal
O consumo de alimentos ricos em fibra, bem como de alimentos prebióticos e alimentos probióticos tem um efeito positivo sobre a microbiota intestinal
Pixabay
Fonte
Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa
Data
quinta-feira, 28 fevereiro 2019 13:00
Áreas
Nutrição Clínica. Nutrição Coletividades
A microbiota intestinal contém aproximadamente 100 vezes mais genes do que o genoma humano e desempenha um papel muito importante, influenciando desde o armazenamento de energia dos alimentos a doenças cronicas como a obesidade.
Apesar da formação da microbiota mais próxima da configuração adulta ocorrer durante os primeiros anos de vida, as exposições ambientais desempenham um papel muito importante na sua determinação, sendo a alimentação uma delas.
A dieta ocidental, caracterizada pelo consumo de hidratos de carbono refinados e substitutos do açúcar provoca alterações na microbiota e consequentemente na saúde. A evidência sugere que a exposição contínua à frutose e aos substitutos do açúcar pode causar disbiose, inflamação intestinal e até contribuir para o desenvolvimento de muitas doenças metabólicas associadas à obesidade. A inflamação provoca uma maior permeabilidade do intestino, que assume como tóxicos determinados alimentos, cria anticorpos contra estes alimentos e provoca intolerâncias ou sensibilidades alimentares. Por sua vez, o consumo de alimentos ricos em fibra, bem como de alimentos prebióticos e alimentos probióticos tem um efeito positivo sobre a microbiota intestinal, devido ao restabelecimento do seu equilíbrio.
O consumo de prebióticos é importante e traz bastantes benefícios entre os quais a promoção da saciedade e da perda de peso. Os prebióticos ocorrem naturalmente em alimentos como a chicória, a alcachofra, o alho-francês, os espargos, o alho, a cebola, entre outros.
Acesse a notícia completa na página da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.
Fonte: Maria Inês Antunes, nutricionista do Centro Médico da ULisboa. Imagem: Pixabay.
A microbiota intestinal contém aproximadamente 100 vezes mais genes do que o genoma humano e desempenha um papel muito importante, influenciando desde o armazenamento de energia dos alimentos a doenças cronicas como a obesidade.
Apesar da formação da microbiota mais próxima da configuração adulta ocorrer durante os primeiros anos de vida, as exposições ambientais desempenham um papel muito importante na sua determinação, sendo a alimentação uma delas.
A dieta ocidental, caracterizada pelo consumo de hidratos de carbono refinados e substitutos do açúcar provoca alterações na microbiota e consequentemente na saúde. A evidência sugere que a exposição contínua à frutose e aos substitutos do açúcar pode causar disbiose, inflamação intestinal e até contribuir para o desenvolvimento de muitas doenças metabólicas associadas à obesidade. A inflamação provoca uma maior permeabilidade do intestino, que assume como tóxicos determinados alimentos, cria anticorpos contra estes alimentos e provoca intolerâncias ou sensibilidades alimentares. Por sua vez, o consumo de alimentos ricos em fibra, bem como de alimentos prebióticos e alimentos probióticos tem um efeito positivo sobre a microbiota intestinal, devido ao restabelecimento do seu equilíbrio.
O consumo de prebióticos é importante e traz bastantes benefícios entre os quais a promoção da saciedade e da perda de peso. Os prebióticos ocorrem naturalmente em alimentos como a chicória, a alcachofra, o alho-francês, os espargos, o alho, a cebola, entre outros.
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Fonte: Maria Inês Antunes, nutricionista do Centro Médico da ULisboa. Imagem: Pixabay.
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