Notícia

Médico aponta quais hábitos da modernidade contribuem para obesidade

Médico comenta que o estilo de vida contemporâneo também tornou as crianças sujeitas à síndrome metabólica

Divulgação, Jornal da USP

Fonte

Jornal da USP

Data

quinta-feira, 26 setembro 2019 11:20

Áreas

Nutrição Clínica. Nutrição Coletividades. Saúde Pública

A síndrome metabólica é uma doença moderna que envolve obesidade, gordura no fígado, resistência à insulina e diabete. O tratamento deve envolver a terapia nutricional e medicamentos anteriormente apenas usados para o controle da diabete. O assunto é destaque no Congresso da Associação Brasileira de Nutrologia, que acontece esta semana.

Dados de uma pesquisa sobre obesidade, realizada em 26 capitais brasileiras e no Distrito Federal, pelo Ministério da Saúde, em 2018, mostram que 19,8% dos adultos brasileiros estão obesos. “Vivemos um ambiente obesogênico”, declarou o professor Dr. José Ernesto dos Santos, da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP), ao Jornal da USP no Ar.

“A síndrome se caracteriza, principalmente, por uma obesidade central. Aquela barriga saliente, um abdome alargado”, aponta o Dr. Santos. A medição da espessura da cintura é o protocolo médico. Nas mulheres, é preocupante quando ultrapassa os 88 cm. Para os homens, 102 cm. “É um quadro fortemente associado com doenças cardiovasculares”, alerta.

A síndrome metabólica também pode causar gordura no fígado. “Antigamente, o diagnóstico era feito com palpação do fígado. Agora, o ultrassom detecta presença de gordura no órgão”, conta o médico. Segundo especialistas, a gordura no fígado pode indicar um risco de morte por doença cardíaca. “Existem situações chamadas de hepatite não alcoólicas, provocadas por excesso de gordura”, explica.

Perder peso provoca a redução da gordura do fígado, melhora a resistência à insulina e reduz o risco de complicações. “O efeito sanfona não basta”, defende o especialista. O paciente tem que mudar sua rotina. A má alimentação e a bebida alcoólica são vilões, comenta o Dr. Santos. “Não é ‘não vou beber’, é ‘não vou beber a quantidade que estou bebendo”, alega. Ele fala que a prudência na ingestão de álcool, açúcares e gorduras é o segredo.

Acesse a notícia completa na página do Jornal da USP.

Fonte: Jornal da USP.  Imagem: Divulgação, Jornal da USP.

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