Notícia

Leite materno dos primeiros sete dias ajuda a determinar microrganismos dos bebês

Colostro obtido em bancos de leite humano pasteurizado também ajuda a formar microbiota de prematuros que não conseguem mamar

Freepik

Fonte

Jornal da USP

Data

sábado, 11 maio 2019 16:00

Áreas

Nutrição Materno Infantil. Saúde Pública

Entender como o colostro age na formação da microbiota de bebês prematuros. Este foi um dos objetivos de pesquisa realizada pela Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF) da USP com crianças internadas em dois hospitais na cidade de São Paulo. Por meio da coleta de amostras de saliva e fezes, os cientistas analisaram quais bactérias estão presentes no organismo de crianças que consumiram leite materno logo nos primeiros dias de vida.

“Já sabemos que o leite materno é importante para os bebês”, explica a Dra. Carla Taddei, coordenadora do estudo. “Mas a ideia era entender o mecanismo de ação do colostro nos neonatos.” Colostro é o primeiro leite secretado pela mãe nos primeiros sete dias depois do parto. Já a microbiota é o conjunto de microrganismos, principalmente bactérias, que habitam o corpo humano.

Quando o bebê nasce com menos de 37 semanas de gestação, geralmente vai para a UTI e, por isso, a mãe não consegue amamentá-lo. Toda a alimentação é feita por sonda. Alguns hospitais fazem uso da colostroterapia para aumentar a imunidade da criança. A terapia consiste em pingar três gotinhas de colostro, a cada três horas, na boca do recém-nascido. “O objetivo do estudo foi avaliar a eficácia desse tratamento”, explica a Dra. Carla.

No Brasil, aproximadamente 10% dos bebês nascem antes do tempo, segundo dados do Ministério da Saúde.

Leite humano pasteurizado

As mães que ainda não conseguem ordenhar o próprio leite podem recorrer aos mais de 200 Bancos de Leite Humano distribuídos em todo o País. “Mas ainda há muitos mitos a serem derrubados em relação à qualidade do leite doado”, relata a pesquisadora. “Por isso, decidimos abrir outra frente de trabalho e analisar se o leite das doadoras também traz benefícios aos bebês.”

Acesse a notícia completa na página do Jornal da USP.

Fonte:  Fabiana Mariz, Ciências da Saúde.  Imagem: Freepik.

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