Notícia

Feijões e a prática de atividade física

Fonte

Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo 

Data

segunda-feira, 2 setembro 2019 13:00

Áreas

Nutrição Coletividades. Nutrição Esportiva

Existe um grande mito em torno do consumo do feijão por praticantes de atividade física, já que a grande maioria não acrescenta esse tipo de leguminosa às refeições porque acredita ser prejudicial. Isso surgiu devido algumas teorias de que o feijão engorda, causa problemas de digestão e flatulências que atrapalham no momento do treino e possui fatores antinutricionais que impedem a absorção de alguns nutrientes, prejudicando a hipertrofia.

Porém, tudo não passa de uma crença sem fundamento, já que o feijão é um alimento bastante nutritivo, que potencializa o aporte proteico das dietas e favorece uma alimentação diversificada e equilibrada, principalmente aos praticantes de atividade física. Além de ser fonte de proteína de origem vegetal, é rico em ferro e em fibras que proporcionam maior sensação de saciedade.

Quanto à formação de gases gastrointestinais provenientes das leguminosas, uma boa alternativa é deixá-las por pelo menos 12 horas de remolho e eliminar a água antes do seu cozimento, desta forma também, os fatores antinutricionais são diminuídos consideravelmente, não atrapalhando a absorção de outros nutrientes.

Outro motivo que desestimula o consumo desse tipo de leguminosa por praticantes de atividade física, é o fato das dietas de fisiculturistas americanos não conterem feijão, simplesmente porque não é um alimento comum nos EUA. Desta forma, estes planos alimentares vão para revistas e livros da área, viram tendências e passam a falsa ideia de que o feijão não deve ser consumido.

Devido sua disponibilidade e presença no hábito alimentar dos brasileiros, esse produto pode e deve ser considerado em dietas, até mesmo para favorecer a hipertrofia muscular, já que cada 100g de feijão cozido fornece cerca de 6g de proteína. Para veganos ou vegetarianos é, inclusive, uma ótima alternativa para substituição da proteína de origem animal.

Acesse a notícia completa na página da Codeagro.

Fonte: Jaine Bezerra Costa, Codeagro. Imagem: Divulgação, Codeagro.

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