Notícia

Farinha à base de pinha desenvolvida no IFAL é patenteada

Elaborada a partir do bagaço do fruto, produto pode diminuir a carência nutricional de formulações tradicionais

Divulgação

Fonte

IFAL | Instituto Federal de Alagoas - Penedo

Data

quarta-feira, 6 fevereiro 2019 11:15

Áreas

Agronegócio. Ciência e Tecnologia de Alimentos. Engenharia de Alimentos

Entre as quatro patentes depositadas pelo Instituto Federal de Alagoas (Ifal) neste ano, no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi), uma delas está relacionada ao projeto de pesquisa do Campus Penedo, que resultou na criação de uma farinha nutritiva, a partir do bagaço da pinha. O estudo foi coordenado pelo professor Dr. Felipe Thiago Souza, entre os anos de 2015 e 2016, e já rendeu a publicação de um artigo na revista científica Journal of Food Quality, periódico internacional, com foco em pesquisas sobre a qualidade dos gêneros alimentícios.

O pedido feito ao Inpi, refere-se ao processo de obtenção de reconhecimento da invenção da farinha à base do resíduo da Annona squamosa L., cujas propriedades apresentam características nutricionais e farmacêuticas. “Trata-se de um produto novo que poderá ser utilizado como fonte de complementação e suplementação alimentar em farinhas tradicionalmente utilizadas na indústria de panificação, que possuem baixa quantidade de nutrientes”, explicou o coordenador da pesquisa.

Cultivada principalmente na região Agreste de Alagoas, a pinha coloca o Estado entre os três maiores produtores do Brasil. “Inicialmente, o projeto de pesquisa buscou propor soluções para minimizar os desperdícios da cadeia produtiva da pinha, que gira em torno de 30%, segundo a literatura”, informou o Dr. Felipe, referindo-se aos frutos que não atingem o padrão para comercialização.

A partir daí, a equipe buscou avaliar o potencial biotecnológico da fruta. O resultado foi a elaboração de uma farinha com nutrientes que suplementam e complementam as formulações já em uso na indústria alimentícia, que geralmente são deficientes em minerais essenciais e componentes fenólicos (substâncias químicas com propriedades antioxidantes que inibem doenças degenerativas).

Quanto ao valor nutricional da farinha, além da quantidade desejável de fenóis, os resultados obtidos foram significativos, com destaque para o Cobre, Ferro, Manganês, Zinco, Cálcio e Magnésio, atendendo mais de 20% do índice de ingestão diária recomendada de nutrientes.

Acesse o artigo científico completo (em inglês).

Acesse a notícia completa na página do IFAL.

Fonte: Lidiane Neves, IFAL. Imagem: Divulgação.

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